
O jejum saudável tem ganhado cada vez mais espaço nas discussões sobre saúde e bem-estar.
Essa prática, que vai muito além de apenas restringir alimentos por um período, vem sendo associada a inúmeros benefícios para o corpo e a mente.
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Entre os principais impactos positivos estão a perda de peso, a diminuição do risco de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, e a proteção da saúde do coração.
O jejum saudável consiste em períodos alternados de ingestão e abstinência de alimentos. Ao contrário do que muitos pensam, ele não é uma dieta restritiva, mas sim um padrão alimentar. Entre os protocolos mais conhecidos estão o jejum intermitente (como o 16/8, no qual a pessoa jejua por 16 horas e come em uma janela de 8 horas) e o jejum prolongado, realizado por 24 horas ou mais, sob supervisão médica.
Quando feito de maneira adequada, o jejum ativa processos naturais no corpo que podem melhorar a saúde geral, como a autofagia – um mecanismo de “limpeza celular” que elimina toxinas e células danificadas. Além disso, ele regula os níveis hormonais, favorecendo a perda de peso e outros benefícios.
Uma das razões mais populares para adotar o jejum saudável é a perda de peso. Mas por que o jejum ajuda a emagrecer?
Durante o jejum, o corpo esgota as reservas de glicose e começa a queimar gordura como fonte de energia. Esse processo, conhecido como cetose, estimula a perda de gordura visceral, que é a mais perigosa para a saúde. Além disso, o jejum melhora a sensibilidade à insulina, o que ajuda a evitar picos e quedas bruscas de açúcar no sangue – fatores que contribuem para o ganho de peso.
Outro ponto importante é que o jejum promove um déficit calórico natural, já que há menos tempo disponível para comer. Porém, é fundamental escolher alimentos nutritivos durante o período de alimentação para garantir energia e evitar deficiências nutricionais.
Estudos recentes mostram que o jejum pode ter um papel importante na prevenção de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Isso acontece porque o jejum estimula a autofagia no cérebro, reduzindo a acumulação de proteínas tóxicas, como a beta-amiloide – um dos principais marcadores do Alzheimer.
Além disso, o jejum melhora a função mitocondrial, essencial para a saúde das células cerebrais, e promove a neurogênese, que é a formação de novos neurônios. O resultado é um cérebro mais saudável e resistente aos efeitos do envelhecimento.
Outro ponto positivo é a regulação dos níveis de inflamação no corpo, uma vez que o jejum reduz marcadores inflamatórios que estão associados a diversas doenças crônicas, incluindo aquelas que afetam o sistema nervoso.
A saúde do coração também é beneficiada pelo jejum saudável. Estudos indicam que ele ajuda a reduzir fatores de risco para doenças cardiovasculares, como pressão arterial elevada, colesterol ruim (LDL) e triglicerídeos.
Além disso, o jejum melhora a elasticidade dos vasos sanguíneos e reduz o estresse oxidativo, protegendo as artérias de danos. Esses benefícios são fundamentais para evitar problemas como infarto, aterosclerose e insuficiência cardíaca.
Outro aspecto positivo é que o jejum contribui para o controle do peso e da circunferência abdominal, ambos associados a um menor risco de doenças cardíacas.
Embora o jejum tenha muitos benefícios, ele deve ser feito com responsabilidade para evitar impactos negativos à saúde. Veja algumas dicas para adotar o jejum saudável:
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Embora o jejum seja seguro para a maioria das pessoas, ele não é indicado para todos. Gestantes, lactantes, pessoas com distúrbios alimentares ou problemas de saúde graves, como diabetes tipo 1, devem evitar o jejum ou realizá-lo apenas com supervisão médica.
Além disso, o jejum prolongado deve sempre ser monitorado para evitar problemas como desidratação, fraqueza extrema e desequilíbrios eletrolíticos.