Miguel, uma criança de 9 anos que já ou por três cirurgias cardíacas e foi diagnosticado com epilepsia, enfrenta dificuldades para obter consultas com especialistas. Sua mãe, Lorena, relata que há mais de um ano aguarda uma consulta com um neuropediatra, essencial para o tratamento do filho. Apesar de ter pedidos de consulta, a família não consegue retorno, o que tem gerado restrições na vida de Miguel, incluindo a impossibilidade de participar de atividades como jiu-jitsu devido aos riscos à sua saúde.
A Secretaria Estadual da Saúde do Espírito Santo reconhece a escassez de profissionais, especialmente neuropediatras, e informa que mais de 300 mil capixabas aguardam consultas com especialistas, com esperas que podem chegar a um ano. Para tentar mitigar essa situação, o governo estadual implementou atendimentos por telemedicina, já realizando 3.902 consultas em 12 especialidades.
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No entanto, a falta de e e a ansiedade causada pela incerteza sobre o tratamento têm afetado a saúde emocional de Lorena, que se sente desamparada diante da situação. A direção do Himaba informou que Miguel faz acompanhamento com cardiologista uma vez por ano. O agendamento será aberto nesta sexta-feira (14). Com relação ao neurologista, o paciente faltou na última consulta e será necessário pegar um novo encaminhamento na unidade de saúde.
