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Em ano de eleições, fala-se em “pleito eleitoral”, com o seguinte sentido: “escolha de pessoa para ocupar um cargo, um posto ou desempenhar determinada função”. Já “preito” significa “homenagem, veneração de respeito” (Exemplo: Por suas descobertas, Louis Pasteur merece nosso preito de iração e gratidão.).
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Qual é a forma correta: xingar ou chingar? Resposta: Xingar. Essa palavra vem do quimbundo (língua de tribos africanas) “xinga” e significa “insultar, ofender, descompor, afrontar e destratar” (com sílaba inicial “des”, e não “distratar”). Para um trânsito mais humano, lembre-se de que o costume de xingar deve ser evitado.
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Observem-se atentamente as flexões destes verbos: vem, vêm e veem. Leia-se a explicação para cada uma delas: 1. Vem – verbo “vir” no singular (Exemplo: Ele vem de metrô.). 2. Vêm – verbo “vir” no plural (Exemplo: Eles vêm de metrô.). 3. Veem – verbo “ver” no plural (Exemplo: No trajeto, eles veem de tudo).
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Com “c”, cesta é um utensílio feito de fibra trançada; no basquete, cesta é o aro com rede onde se lança a bola. Com “s”, sesta nomeia a “horinha” em que se descansa depois do almoço. Com “s” e “x”, sexta refere-se à forma reduzida de sexta-feira e à forma feminina do numeral ordinal sexto.
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Com o mesmo som, as palavras “aja” e “haja” confundem algumas pessoas. Trata-se de dois verbos. Sem “h”, “aja” é o verbo agir: (que) eu aja e (que) ele aja. Com “h”, “haja” corresponde à flexão do verbo haver. Agora, que todos ajam com compreensão e que não haja conflitos.
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Paga-se a conta ao garçom e se sai do boteco, com a sílaba inicial “bo”. Nesse pequeno bar, também chamado de “botequim”, vendem-se bebida, tira-gosto, cigarro, bala e, às vezes, refeição simples. Por descuido ortográfico, alguns fregueses entram, infelizmente, em “butecos”.
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É preciso chamar a atenção para a vogal “u” em buzina. De vez em quando, equivocadamente, ela é trocada pela vogal “o” (Erro: bozina). Escreve-se com “z” o nome desse aparelho com som estridente (e não “busina”). Ao apertar a buzina, que se buzine corretamente: com “u” e “z”, sempre.
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Matinê corresponde à forma sa “matinée”. Como esse evento é realizado à tarde, os puristas da língua sugeriram a palavra “vesperal”. Imagine-se se esta frase fosse proferida: Hoje tem vesperal no circo com Houdini! Certamente, uma criança preferiria ir a uma matinê.
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Com o acento agudo na última vogal “a”, “baBÁ” quer dizer “empregada doméstica que cuida das crianças”. Com a antecipação da sílaba tônica, retira-se o acento agudo e se dá outro sentido: “baba” – “saliva abundante que escorre involuntariamente” (Exemplo: baba de criança).
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Em floriculturas, muitas pessoas pedem “antúlio” ao florista. Em português, existe somente “antúrio”. Vale lembrar outra flor que provoca dúvidas quanto à grafia e à pronúncia: o crisântemo, com acento circunflexo no “a” (e não “crisantemo”).
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Flagrante tem o sentido de “visto ou registrado no próprio momento da realização” (Exemplo: flagrante delito) e de “ação notada e/ou registrada no momento da ocorrência” (Exemplo: Não houve flagrante.). Com a sílaba inicial “fra”, “fragrante” quer dizer “aromático, cheiroso, perfumado” (Exemplo: rosas fragrantes).
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O obstetra é o “médico ou médica especialista em Obstetrícia (ramo da Medicina que se ocupa da gravidez, do parto e do acompanhamento da mulher que deu à luz)”. Quanto ao gênero, empregam-se “o obstetra” e “a obstetra”. A palavra “obstetriz” nomeia a “parteira”. Não há a forma variante “obstreta”, com a antecipação do “r”.
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Em “femoral”, “mo” corresponde à segunda sílaba dessa palavra. “Femoral” é um vocábulo relativo a “fêmur”, com sílaba final “mur”. Para que não haja dúvidas, eis três expressões corretas: região femoral, artéria femoral e músculo femoral (Exemplo: O jogador machucou o reto femoral da perna esquerda.).
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É possível se esconder “em baixo” da mesa de casa? Ortograficamente, não existe essa possibilidade. No sentido de “debaixo”, a expressão “em baixo” não existe (Correção: embaixo/debaixo da mesa). E quando não houver esse significado? Escreva-se “em baixo” (Exemplo: A enfermeira sempre falava em baixo tom de voz.).
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Os nomes de povos indígenas merecem três observações: 1. Uso de iniciais minúsculas: os tupis e os guaranis. 2. Uso sempre do plural: os ianomâmis e os xavantes (Exceção: os txucarramãe). 3. Flexão apenas em número (e não em gênero): os índios calapalos, as índias calapalos.