Política

Veja como deputados federais do ES votaram sobre urgência em projeto que torna educação essencial

A urgência torna a proposta prioritária na fila de votação de projetos da Casa e permite que ela possa ser pautada no plenário a qualquer momento

Veja como deputados federais do ES votaram sobre urgência em projeto que torna educação essencial Veja como deputados federais do ES votaram sobre urgência em projeto que torna educação essencial Veja como deputados federais do ES votaram sobre urgência em projeto que torna educação essencial Veja como deputados federais do ES votaram sobre urgência em projeto que torna educação essencial
Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados aprovou na noite dessa terça-feira (13) a urgência para o projeto que declara essenciais as aulas presenciais na educação básica e no ensino superior nas redes pública e privada, inclusive durante a pandemia.

O projeto, que proíbe a suspensão de atividades presenciais, salvo em situações excepcionais cujas restrições sejam fundamentadas em critérios técnicos e científicos devidamente comprovados, recebeu 307 votos favoráveis e 131 contrários.

A maioria dos deputados capixabas foi favorável em votar com urgência o projeto. Dos deputados que compõem a bancada, seis votaram a favor e três contra. Confira:

Foto: Reprodução

Proposta gera discussão

Autora do texto, a deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) defendeu a reabertura de escolas durante a pandemia. “Esta proposta garante o protagonismo da educação, trazendo alunos para a sala de aula. Muitos estão ando dificuldades – abusos sexuais, violência doméstica e, principalmente, falta de alimentação”, afirmou.

Já a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) afirmou que o texto é inconstitucional, pois tira autonomia de gestores locais para decidir sobre as melhores medidas contra a propagação do vírus. “Vai impactar na autonomia de prefeitos e governadores na decretação da suspensão da educação presencial, na contramão do que decidiu o Supremo Tribunal Federal”, disse.

Em alguns Estados, como São Paulo, já houve publicação de decreto que inclui a educação no rol de atividades essenciais. Nesta semana, a capital paulista reabriu colégios, mas manteve lojas, restaurantes e bares fechados.

Educadores têm defendido priorizar a reabertura dos colégios para diminuir os prejuízos de aprendizagem e socioemocionais aos alunos, sobretudo os mais vulneráveis. Parte dos especialistas em saúde, porém, aponta que, com os índices de contágio e mortes (a média supera as 3 mil vítimas por dia no País), o retorno das aulas pode prejudicar as estratégias de contenção do vírus.