Política

Projeto promete agilizar julgamentos de processos na Secretaria de Finanças do Estado

“A morosidade no julgamento desses processos é injusta e encoraja a evasão fiscal. Não são todos os contribuintes que sonegam tributos", assinalou Ana Paula Vescovi

Projeto promete agilizar julgamentos de processos na Secretaria de Finanças do Estado Projeto promete agilizar julgamentos de processos na Secretaria de Finanças do Estado Projeto promete agilizar julgamentos de processos na Secretaria de Finanças do Estado Projeto promete agilizar julgamentos de processos na Secretaria de Finanças do Estado
Ana Paula Vescovi dá detalhes do projeto que agilizará julgamentos de processos fiscais Foto: ​Divulgação/Governo

A secretária Estadual da Fazenda, Ana Paula Vescovi, detalhou nesta terça-feira (14) o projeto de lei que deverá ser enviado para a Assembleia Legislativa em breve. O projeto tem o objetivo de organizar o funcionamento das turmas de julgamento de Primeira Instância da Sefaz, diminuindo a morosidade que existe. Atualmente, a pasta conta com mais de 10 mil processos aguardando decisão.

Diante do levantamento de dados realizado pela Subsecretaria da Receita, foi constatado que a falta de celeridade é o principal problema na gestão do processo istrativo fiscal.

Segundo a Sefaz, a proposta do projeto de lei é fornecer subsídios para o desenvolvimento de uma reformulação, pioneira e exemplar do modelo de gestão do processo istrativo fiscal do Estado, se apresentando com mais coerência e previsibilidade ao sistema, além de diminuir o litígio e aumentar a eficiência da arrecadação.

A secretária da Fazenda, Ana Paula Vescovi, acredita que esta ação vai diminuir a pendência dos processos e aumentará a competitividade entr eas empresas.

“A morosidade no julgamento desses processos é injusta e encoraja a evasão fiscal. Não são todos os contribuintes que sonegam tributos, mas a aplicação precária das leis e o longo período para resolução dessas pendências causam graves distorções no mercado e na concorrência”, assinalou a secretária.

Já o subsecretário da Receita, Bruno Negris, acredita que ao realizar uma reforma na legislação, a solução de problemas fiscais será mais rápida.
 
“As reformas legais que caminharem no sentido de tornar o processo de resolução de conflitos mais ágil, previsível e eficaz, sem dúvidas, contribuirão para a redução de uma litigiosidade inútil, desestimulando aqueles que não têm razão para dar início a um litígio,” analisou o subsecretário da Receita.
 
A aprovação da nova lei poderá reduzir as ações protelatórias dos contribuintes que impugnam exigências tributárias apenas para retardar o recolhimento de impostos devidos, quase inviabilizando a recuperação de créditos tributários.