A demissão do ministro da Saúde, Nelson Teich, gerou repercussão imediata entre políticos do Estado. O governador Renato Casagrande (PSB) disse, no Twitter, que o País está à deriva.
“A saída de mais um ministro da saúde em meio a pandemia, mostra como estamos à deriva no enfrentamento à crise por parte do governo federal. Ou o PR deixa o ministério agir, segundo as orientações da OMS ou vamos perder cada vez mais brasileiros”, escreveu.
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O presidente da Assembleia, deputado Erick Musso (Republicanos) criticou a instabilidade política vivida pelo País. “O ministro Nelson Teich (Saúde) acaba de pedir demissão.É o segundo chefe da pasta que sai em menos de um mês. O Brasil não pode mais viver essa instabilidade política que beira a irresponsabilidade. Neste momento em que ultraamos a marca de 14 mil mortes, precisamos de união”, escreveu na rede social.
O deputado federal Felipe Rigoni (PSB) também se posicionou e considerou a saída uma irresponsabilidade. “É inacreditável o que está acontecendo. Em meio à pandemia, mais uma vez, o Ministério da Saúde vai trocar de mãos. Uma irresponsabilidade total e que só piora o nosso cenário. Já está na hora do presidente deixar os seus ministros trabalharem. Menos ego e mais ciência”.
Uma hora antes do pedido de demissão, o senador Fabiano Contarato (Rede) escreveu: “A cadeira do ministro @TeichNelson já entrou em leilão antes mesmo de ele deixá-la. O Ministério da Saúde será um consórcio do Centrão, da tutela militar e de lunáticos da cloroquina, onde a ciência será torturada diariamente!”.
Já o deputado federal Helder Salomão (PT) pediu a queda do Presidente: “Caiu o Mandetta. Caiu o Moro. Agora caiu o Teich. E já ou da hora de cair o Bolsonaro!”.
