Política

Dino mantém suspensão das 'emendas Pix' após pedido da PGR

Dino reiterou a decisão proferida anteriormente, que condicionou a execução dos rees a uma série de medidas para dar transparência e rastreabilidade às emendas

Dino mantém suspensão das ‘emendas Pix’ após pedido da PGR Dino mantém suspensão das ‘emendas Pix’ após pedido da PGR Dino mantém suspensão das ‘emendas Pix’ após pedido da PGR Dino mantém suspensão das ‘emendas Pix’ após pedido da PGR
Foto: STF/FLICKR

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a suspensão das chamadas “emendas Pix”, que permitem a destinação direta de recursos a Estados e municípios sem controle e fiscalização. 

Após a Procuradoria-Geral da República (PGR) ajuizar nova ação contra esse tipo de emenda, Dino reiterou a decisão proferida anteriormente, que condicionou a execução dos rees a uma série de medidas para dar transparência e rastreabilidade às emendas.

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Dino ressaltou que as “emendas Pix” podem continuar em casos de obras já em andamento, desde que seja conferida total transparência e rastreabilidade ao recurso e que o plano de trabalho seja registrado na plataforma Transferegov.br.

A execução também é possível, segundo a decisão, em caso de calamidade pública reconhecida pela Defesa Civil.

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O ministro destacou que o modelo atual provoca um “jogo de empurra”: “Nesse atípico jogo, o parlamentar pode argumentar que apenas indica, mas não executa; o Executivo pode informar que está apenas operacionalizando uma emenda impositiva; e o gestor estadual ou municipal pode alegar ser mero destinatário de algo que vem carimbado”.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, ajuizou a ação contra as emendas pix mesmo após Dino acolher a liminar pedida pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). 

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Isso porque o PGR entende que há dúvidas sobre a legitimidade da associação, já que sua linha de atuação não tem relação com o tema questionado. 

Assim, ao proferir nova liminar na ação da PGR, Dino garante que a determinação não perderá efeitos caso o plenário do Supremo derrube a primeira decisão. O julgamento está marcado para a sessão virtual que começa na próxima sexta, 16, e vai até dia 20 de agosto.