Política

Ministro boliviano divulga áudio em que Evo Morales supostamente incita violência

No material apresentado, Morales, que está asilado no México, estaria orientando Faustino Yucra Yacri – que segundo o ministro tem ligações com o narcotráfico

Ministro boliviano divulga áudio em que Evo Morales supostamente incita violência Ministro boliviano divulga áudio em que Evo Morales supostamente incita violência Ministro boliviano divulga áudio em que Evo Morales supostamente incita violência Ministro boliviano divulga áudio em que Evo Morales supostamente incita violência
Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro do governo interino da Bolívia, Arturo Murillo, divulgou nesta quarta-feira (20) um áudio que atribuiu a Evo Morales no qual ele, supostamente, dá instruções para que seus apoiadores sigam com bloqueios nas estradas do país para impedir a distribuição de alimentos e combustíveis. O ministro afirmou que entrará com uma representação internacional contra Morales por crimes contra a humanidade.

No material apresentado, Morales, que está asilado no México, estaria orientando Faustino Yucra Yacri – que segundo o ministro tem ligações com o narcotráfico – a manter o cerco e o bloqueio de estradas, e derrotar o “golpe de Estado racista e fascista”

“Irmãos, não deixem que entre comida nas cidades, vamos fazer um cerco às cidades… Agora estamos vivendo na ditadura, esta é a ditadura. Alguns não entendem (o que é a ditadura), mas agora as pessoas vão ver o que é viver a ditadura com o golpe de Estado. Estou pensando, e quero que saibam que, se a Assembleia (Legislativa) amanhã ou depois rejeitar a minha renúncia, tentarei voltar, irmão, mesmo que me prendam, lutaremos muito contra os racistas e fascistas”, diz a gravação que Murillo atribuiu a Evo Morales.

O ministro afirmou que apresentará uma denúncia contra Morales, mas não precisou a qual organismo internacional pretende recorrer. “Evo Morales ordena que não entre comida nas cidades, isso é um crime contra a humanidade. Não pode ser assim, os bolivianos acreditaram nele, 70% dos bolivianos votaram nele e hoje em dia [ele] ordena que matem de fome o seu povo”, disse.

*Com informações da Agência Brasil