Política

Ministério cita inconsistências em construção de hospital de campanha

Pasta da Infraestrutura, responsável pela montagem da estrutura, apontou entraves técnicos e trocas na pasta da Saúde como motivos

Ministério cita inconsistências em construção de hospital de campanha Ministério cita inconsistências em construção de hospital de campanha Ministério cita inconsistências em construção de hospital de campanha Ministério cita inconsistências em construção de hospital de campanha
Foto: Alan Santos/PR

O Ministério da Saúde apontou que houve inconsistências durante a construção do hospital de campanha em Águas Lindas de Goiás. A estrutura, destinada a atender pacientes de covid-19, foi inaugurada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo governador Ronaldo Caiado (DEM) nesta sexta-feira (5) com um mês de atraso.

O governo federal foi responsável pela construção. A gestão estadual, por sua vez, vai conduzir a operação da unidade e os atendimentos. O governo de Goiás informou que a unidade foi inaugurada agora porque a estrutura só foi transferida para a istração federal na semana ada.

O Ministério da Infraestrutura, responsável pela montagem da estrutura, apontou entraves técnicos e trocas na pasta da Saúde como motivos. Desde que o hospital começou a ser construído, dois ministros da Saúde deixaram o governo. Coube a pasta transferir a estrutura para o governo estadual. O tempo entre a conclusão da obra e a transferência para o Estado de Goiás foi apontado como atraso pelas autoridades.

“O Ministério da Saúde esclarece ainda que houve algumas inconsistências por parte da construtora ao montar o Hospital de Campanha de Águas Lindas (GO). Essas inconsistências foram corrigidas no dia 21/05. No dia 22/05 foi assinado o termo de cooperação técnica com o governo de Goiás. O Hospital de Campanha de Águas Lindas foi entregue à Secretaria Estadual de Saúde de Goiás no dia 25/05”, informou a nota do Ministério da Saúde.

A pasta pontuou que foi responsável pelo pagamento da construção da estrutura montada, além do fornecimento de oxigênio e suplementar de energia elétrica por geradores. Questionado sobre se houve prejuízos aos pacientes devido ao atraso, o ministério reforçou que o funcionamento da unidade cabe ao governo de Goiás.