Política

'Governo Bolsonaro perdeu gordura', afirma presidente do Ibope

Bolsonaro segue como o presidente com pior avaliação em início de primeiro mandato na série histórica.

‘Governo Bolsonaro perdeu gordura’, afirma presidente do Ibope ‘Governo Bolsonaro perdeu gordura’, afirma presidente do Ibope ‘Governo Bolsonaro perdeu gordura’, afirma presidente do Ibope ‘Governo Bolsonaro perdeu gordura’, afirma presidente do Ibope
Foto: Agência Brasil

A avaliação positiva (bom ou ótimo) do governo Jair Bolsonaro oscilou um ponto porcentual em abril (35%) em relação a março (34%), segundo pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira, 24, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A oscilação foi dentro da margem de erro, de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. Com isso, Bolsonaro segue como o presidente com pior avaliação em início de primeiro mandato na série histórica.

Segundo o presidente do Ibope, Carlos Montenegro, a “empolgação” com o governo caiu em relação a janeiro, mas Bolsonaro segue bem aprovado entre seus eleitores. Desde o início do governo, o porcentual dos que consideram o governo bom ou ótimo caiu 14 pontos, de 49% para os atuais 35%.

“No começo, ele ganhou uma gordura. Foi preservado pelo tempo que ficou no hospital, mas, com as confusões do governo, dos filhos, ‘golden shower’ e outras coisas, perdeu a gordura”, disse. Para Montenegro, o crescimento do índice depende da economia e da geração de empregos.

A avaliação negativa (ruim ou péssimo) também oscilou na margem de erro, de 24% em março para 27% em abril – e também apresenta diferença considerável em comparação com o início da gestão, quando era de apenas 11%.

O governo é mais bem avaliado entre homens, moradores do Sul e pessoas com renda alta. Entre os sulistas, 44% avaliam o governo como bom ou ótimo. O Nordeste é a região com menor avaliação positiva: 25%.

Entre os homens, 38% o classificam como bom ou ótimo, contra 32% das mulheres. Dos que ganham mais de cinco salários, 45% avaliam o governo positivamente. Entre os que recebem até um salário, o índice é 27%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.