Política

'Foi difícil dizer não ao Brasil', diz Luiza Trajano, ao descartar candidatura mais uma vez

‘Foi difícil dizer não ao Brasil’, diz Luiza Trajano, ao descartar candidatura mais uma vez ‘Foi difícil dizer não ao Brasil’, diz Luiza Trajano, ao descartar candidatura mais uma vez ‘Foi difícil dizer não ao Brasil’, diz Luiza Trajano, ao descartar candidatura mais uma vez ‘Foi difícil dizer não ao Brasil’, diz Luiza Trajano, ao descartar candidatura mais uma vez

A empresária Luiza Trajano, fundadora da Magazine Luiza, anunciou nesta sexta, 29, em São Paulo, que o grupo criado por ela – Mulheres pelo Brasil – vai apoiar candidatas ao Legislativo que se comprometam com premissas definidas pelo movimento em diversas áreas, como saúde, educação, sustentabilidade, direitos humanos e defesa da democracia. Em evento em São Paulo, ela ainda confirmou que não será candidata. “Sei que muita gente acha ruim, que muita gente torceu. Eu sofri muita pressão e foi muito difícil dizer não ao Brasil formalmente”, disse.

Segundo Luiza, sua intenção nas eleições deste ano é incentivar a participação feminina na política por meio da campanha “Pula pra 50”, que tem como meta ocupar metade das vagas do Congresso Nacional pelo voto e não por meio de uma reserva oficial, já que essa possibilidade acabou ficando de fora das mudanças aprovadas na minirreforma eleitoral, ano ado. “Chegou a nossa vez”, disse.

Para alcançar o objetivo da campanha, Luiza explicou que o Mulheres pelo Brasil não vai barrar nenhum partido. “Somos apartidárias. Mas vamos acompanhar essa adesão às nossas premissas”, afirmou a empresária, durante evento promovido pelo Conecta, entidade da sociedade civil que forma lideranças femininas.

Ao Estadão, a empresária disse ter tido dificuldades para se filiar a algum partido político – a janela partidária se encerrou no início do mês. “Não me filiei, mas vou participar (das eleições) com o meu grupo. Não estou dizendo então não ao Brasil. É a força política que muda o País e o Mulheres pelo Brasil hoje é o maior grupo político do Brasil”. Segundo ela, são 105 mil mulheres participantes.

Questionada sobre sua posição política, a empresária se disse progressista, mas afirmou que não apoiará nenhum candidato à Presidência da República desse ou de qualquer outro campo. De acordo com Luiza, as mulheres que em os compromissos com o grupo terão seus nomes divulgados ao eleitorado por Estado como forma de incentivar o voto nelas.