Política

Estamos construindo um leque de alianças, diz Flávio Rocha sobre conversa com MDB

Estamos construindo um leque de alianças, diz Flávio Rocha sobre conversa com MDB Estamos construindo um leque de alianças, diz Flávio Rocha sobre conversa com MDB Estamos construindo um leque de alianças, diz Flávio Rocha sobre conversa com MDB Estamos construindo um leque de alianças, diz Flávio Rocha sobre conversa com MDB

Pré-candidato à Presidência da República pelo PRB, o empresário Flávio Rocha itiu que o partido conversa com o MDB para uma aliança nas eleições de outubro. Mesmo insistindo que não abriria mão de ser cabeça de chapa, Rocha afirmou que o presidente nacional da legenda, Marcos Pereira, conversa com o MDB para uma aliança em São Paulo e que isso pode influenciar a discussão no quadro nacional.

“Cada Estado é uma partida de xadrez visando construir um leque de alianças, que é necessário. Em um quadro de tanta pulverização partidária, as coligações são um fator preponderante”, disse o presidenciável, quando perguntado sobre a possibilidade. “Essas conversas estão analisando todos os cenários no sentido de robustecer o leque de coligações”, afirmou em coletiva de imprensa, após falar para um público de investidores em conferência do banco Santander, em São Paulo.

Elogiando o trabalho do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles no governo de Michel Temer, Flávio Rocha afirmou que convidaria Meirelles como ministro da Fazenda e ainda vê com bons olhos a hipótese de o economista ser candidato a vice em sua chapa. “Seria um bom vice porque acho que representa um bom programa de governo.” Para o empresário, Meirelles produziu um efeito “milagroso” na economia durante o ano de 2017.

Nos bastidores, segundo apurou o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, o PRB conversa com o pré-candidato ao governo paulista Paulo Skaf (MDB) e ainda estabelece uma ponte com João Doria (PSDB) para uma aliança no Estado. Flávio Rocha, no entanto, insiste em ser candidato a presidente pelo partido e considera que a configuração nacional não precisa depender das alianças estaduais. “Não abriria mão de ser candidato, acho que a razão da existência dessa aliança é chegar à vitória e disseminar o ideário e preencher um vazio no cenário”, declarou.

Em outro momento da entrevista, no entanto, Flávio Rocha disse que “não a pela cabeça” se aliar a qualquer um dos outros pré-candidatos já apresentados no cenário.

Questionado sobre o envolvimento de políticos do MDB em casos de corrupção, Flávio Rocha afirmou que uma eventual aliança não seria contaminada por denúncias. “Uma aliança com o MDB ou qualquer outro partido não implica nenhuma forma de anistia ou conivência com qualquer culpado.”

Ele alegou ter visto com “alegria” e “surpresa” o fato de ter pontuado com um 1% das intenções de voto na pesquisa do Datafolha, divulgada no último domingo, e ser o presidenciável mais “desconhecido” da população. O empresário disse esperar um crescimento nas próximas pesquisas, considerando que o eleitor identificaria que está órfão do que ele chama de “candidatura óbvia”, que é um liberal na economia e conservador nos costumes.