O Espírito Santo é um dos três estados que sedia os testes finais das urnas eletrônicas que serão utilizadas nas Eleições 2016. Os testes, que podem resultar na constatação de possíveis falhas e proporcionar a correção, também serão realizados na Paraíba e no Maranhão até a próxima sexta-feira (22).
Danilo Marchiori, secretário de Tecnologia e Informação do Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES) explicou que a complexidade dos sistemas eleitorais demandam um funcionamento correto e adequado. Entre esses sistemas estão o de preparação das urnas, votação, apuração, divulgação de resultados, entre outros, que acabam garantindo a segurança dos resultados.
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“O que está sendo feito é um momento final para colocar todos eles funcionando juntos para identificarmos se é necessária alguma melhora, algum ajuste a ser feito. Isoladamente, já testamos todos suficiente bem”, comentou Danilo.
O secretário citou alguns dos dispositivos de segurança que estão sendo colocados à prova pelos cerca de 40 especialistas.”Quando a urna emite o resultado, esse é gravado numa mídia a ser transportada. O arquivo é então criptografado. Lá do outro lado, quando o arquivo for recebido pelo sistema de totalização, tem de haver o contrário; ou seja, a descriptografia desse arquivo. Basicamente é um mecanismo de embaralhar e desembaralhar os dados, que precisam funcionar”, explicou.
Outro item de segurança testado é a tabela de correspondência. Trata-se de uma relação disponibilizada pela Justiça Eleitoral na internet que indica qual é a urna que vai gerar o resultado de cada sessão. “Sei que os votos da sessão 28, do colégio X, vão vir da urna 223. Então essa tabela de urna e sessão esperada, que chamamos de tabela de correspondência, é disponibilizada na rede para o cidadão poder saber se a urna não foi trocada”, exemplificou Marchiori.
O relatório de apuração, divulgado em papel ao mesário, ao término da votação, é também medida de segurança das eleições. “Quando o mesário digita a senha de encerramento é emitido o resultado em papel, que depois checamos com o resultado da Justiça Eleitoral”, finalizou o secretário do TRE-ES. Além dos especialistas capixabas, o TRE-ES também está recebendo técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e de TREs de todos os Estados da Região Sul, Sudeste e parte da Centro-Oeste. Há quatro eleições consecutivos, o tribunal capixaba sedia os testes.
