Política

'Espero que não seja investigação de natureza política', diz Cunha

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), teve o nome apontado como um dos 54 alvos de inquéritos. O peemedebista disse por ora que a notícia é "especulação"

‘Espero que não seja investigação de natureza política’, diz Cunha ‘Espero que não seja investigação de natureza política’, diz Cunha ‘Espero que não seja investigação de natureza política’, diz Cunha ‘Espero que não seja investigação de natureza política’, diz Cunha
Eduardo Cunha, teve o nome apontado como um dos 54 alvos de inquéritos Foto: Divulgação

Assim como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), teve o nome apontado como um dos 54 alvos de inquéritos, cuja abertura foi pedida nesta terça-feira, 3, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O peemedebista disse por ora que a notícia é “especulação” e que uma eventual investigação “não causa nenhum problema”. “Que seja investigado tudo aquilo que se propõem a investigar. Mas espero que não sejam investigações de natureza política”, rebateu Cunha, em entrevista ao Broadcast, negando ter recebido qualquer informação sobre o caso.

O senhor foi avisado de que seu nome consta da lista de Janot?

Não recebi qualquer informação de quem quer que seja. E não comento especulação. Só desminto a notícia que está publicada. Se existe, desconheço. Até agora o impacto na Câmara é nenhum. Só há expectativa ou bochicho. Por enquanto isso (a especulação sobre a lista) não causa nenhum problema.

E se o senhor for investigado?

Não vejo nenhum problema. Ninguém está imune a nenhuma investigação. Que seja investigado tudo aquilo que se propõem a investigar. Mas espero que não sejam investigações de natureza política. Efetivamente já sofri nesse processo, em alguns momentos, até na disputa à presidência da Câmara, momentos constrangedores de alopragem, com divulgações de fatos inverídicos. Estou absolutamente tranquilo. Não tenho a temer qualquer tipo de investigação. E também não aceito que uma medida se torne verdade, como essa comunicação falsa que circulou.

O que circulou é que o senhor e o presidente do Senado, Renan Calheiros, foram alertados pelo vice-presidente Michel Temer.

Não seria o vice-presidente que teria de me comunicar um assunto dessa natureza. O vice-presidente não é assistente do presidente da Câmara para receber e ar informação. Seria diminuir o papel do vice-presidente da República no nosso País. Só posso rir disso. É uma piada.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.