Política

Em reunião da Frente Nacional de Prefeitos, Meirelles defende teto de gastos

Em reunião da Frente Nacional de Prefeitos, Meirelles defende teto de gastos Em reunião da Frente Nacional de Prefeitos, Meirelles defende teto de gastos Em reunião da Frente Nacional de Prefeitos, Meirelles defende teto de gastos Em reunião da Frente Nacional de Prefeitos, Meirelles defende teto de gastos

Único dos presidenciáveis a se colocar claramente como participante do atual governo, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, pré-candidato à Presidência pelo MDB, defendeu a reforma que impôs o teto de gastos públicos, que atinge direta e indiretamente os três níveis de governo. Segundo ele, antes de rediscutir o pacto federativo, é preciso aumentar a arrecadação e, para isso, o País precisa crescer.

O pré-candidato, que participou da 73ª reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), realizada em Niterói, na região metropolitana do Rio, disse acreditar que terá a indicação do MDB, embora o presidente Michel Temer também tenha “todas as condições” de ser candidato. “O MDB fez pesquisa com governadores, prefeitos, deputados, vereadores e todos disseram que preferem ter candidato próprio”, disse, ao ser questionado sobre a possibilidade de aliança com o PSDB.

Na palestra, Meirelles declarou que a demanda por redistribuição de recursos e atribuições entre União, Estados e municípios já existe há décadas, mas acaba adiada pela situação econômica. “A primeira política tem que ser uma que garanta o crescimento econômico”, disse.

Ele destacou sua participação nos governos Lula e, mais recentemente, de Michel Temer. Afirmou, porém, que a política que permitiu o crescimento econômico nos primeiros governos petistas foi “desorganizada” durante o mandato da ex-presidente Dilma Rousseff.

“Quando assumimos, 14 milhões de brasileiros estavam desempregados, a economia estava em queda livre. A situação era dramática para toda a população”, disse, frisando que o teto dos gastos foi aprovado nesse contexto. “Primeira coisa que fizemos foi diagnosticar o problema. O aumento de gastos do governo federal era desproporcional às receitas e ainda havia a contabilidade criativa, que fazia com que vários gastos não estivessem contabilizados”, disse.