Política

Aprovado projeto que cria mais de 80 cargos comissionados na Defensoria Pública do ES

A estimativa é que a reestruturação do órgão gere impacto financeiro de R$ 10.647.239,76 este ano

Aprovado projeto que cria mais de 80 cargos comissionados na Defensoria Pública do ES Aprovado projeto que cria mais de 80 cargos comissionados na Defensoria Pública do ES Aprovado projeto que cria mais de 80 cargos comissionados na Defensoria Pública do ES Aprovado projeto que cria mais de 80 cargos comissionados na Defensoria Pública do ES
Foto: Thiago Soares/Folha Vitória

A Assembleia Legislativa do Espírito Santo aprovou na sessão desta segunda-feira (15) um Projeto de Lei Complementar que cria 89 cargos comissionados na estrutura istrativa da Defensoria Pública do Estado.

A estimativa é que a reestruturação do órgão, com base na medida chancelada por 21 votos favoráveis e 2 contrários, segundo o de votação da Ales, gere impacto financeiro de R$ 10.647.239,76 em 2024; de R$ 28.568.464,00 em2025; e R$ 28.606.272,44 em 2026.

Salários vão de R$ 2, 5 mil a R$ 12 mil

A matéria, cuja autoria é  do defensor público-geral , Vinícius Chaves de Araújo, cria os 89 cargos em comissão com vagas para variados níveis de formação e com salários que variam de R$ 2,5 mil a R$ 12 mil. 

O servidor efetivo que escolha um dos cargos comissionados criados a partir da reestruturação da Defensoria Pública poderá optar pela remuneração correspondente ao vencimento de seu cargo acrescida de 65% do valor fixado para o respectivo cargo em comissão, sem prejuízo de outras gratificações a que faça jus.

Para cargos comissionados e funções de confiança, o projeto da Defensoria veda a nomeação de parentes de até 3º grau de membros ou servidores que ocupem cargos de direção, chefia e assessoramento.  A distribuição dos cargos comissionados será de responsabilidade do defensor público-geral.

>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!

Iniciativa visa valorização, diz defensor público-geral

Na mensagem enviada à Ales, o defensor público-geral destaca que a iniciativa pretende agregar ainda mais valor à instituição, “na medida em que organiza, articula e especializa a área istrativa e finalística e aumenta a agilidade na tomada de decisões”.

Vinícius ainda lembra que a atual organização é de 1994 e que ocorreram poucas alterações ao longo desses anos.

 “A nova estrutura organizacional proposta introduz órgãos inexistentes e remodela áreas essenciais da Defensoria Pública para que a instituição seja planejada e gerida sob a óptica sistêmica, com a integração de suas diversas áreas”, pontua o defensor no texto do projeto.

Tramitação e votação

Tramitando em regime de urgência, a proposição foi analisada em reunião conjunta das comissões de Justiça e Finanças. O deputado Mazinho dos Anjos (PSDB) acolheu emenda da deputada Janete de Sá (PSB) e deu parecer pela constitucionalidade e aprovação, que foi acompanhado pelos membros dos colegiados e depois pelo Plenário da Casa. 

Em função da emenda acolhida, matéria ou novamente pela Comissão de Justiça visando à redação final. O dispositivo em questão abre espaço para que o Defensor Público-Geral compareça anualmente à Casa para falar sobre as atividades da instituição.

Após ter sido aprovado na Ales, o projeto segue agora para sanção ou veto do governador do  Estado, Renato Casagrande (PSB).

*Com informações da Ales