Polícia

Suspeitos de fornecer armas para traficantes do ES são presos

Colecionador vendia armas para traficantes que as distribuíam para criminosos do Estado. O Primeiro Comando de Vitória teria recebido armas pelo esquema

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Foto: Divulgação/ Polícia Civil

Quatro suspeitos de integrarem uma organização criminosa que fornecia armas, munições e órios para traficantes do Espírito Santo, inclusive do Primeiro Comando de Vitória (PCV), foram presos temporariamente. Eles são alvos de uma investigação da Polícia Civil. 

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A “Operação Guarapari Drill” foi deflagrada na última sexta-feira (10), mas as investigações, segundo a polícia, começaram há cerca de sete meses.

De acordo com o titular da Delegacia Especializada de Armas e Munições, delegado Daniel Belchior, na ocasião, houve um confronto entre membros de facções criminosas e policiais militares em Vila Velha. Um fuzil foi apreendido.

As investigações iniciaram após a apreensão de um fuzil que foi utilizado durante um confronto entre facções rivais e a própria Polícia Militar, que foi acionada para a ocorrência. Com a apreensão do fuzil, identificamos que havia um fornecimento de armas por meio de pessoas que conseguem obter legalmente armas e, posteriormente, as revende para o tráfico“, explicou.

A equipe da Polícia Civil teve o ao fuzil e descobriu que ele pertencia a um colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC). 

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O colecionador contou à polícia que a arma havia sido furtada, mas, durante as investigações, ficou constatado que o colecionador vendeu o fuzil para um traficante do PCV por R$ 70 mil.

O traficante, segundo a investigação, teria reado o fuzil para os criminosos de Vila Velha. 

Uma vez bem sucedido esse negócio. Identificamos que isso se tornou algo contínuo. O grupo quis fazer novas vendas“, destacou. 

A Polícia Civil descobriu ainda que o colecionar atuava com outras quatro pessoas na venda e fornecimento de armas, munições e órios para traficantes. Até o momento, a polícia só identificou a venda do fuzil apreendido, mas a investigação vai continuar. O caso segue em segredo de justiça e, por isso, outros detalhes não serão divulgados.

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Durante a investigação, a polícia também apreendeu o que pode ser pedras preciosas. O material vai ar por perícia. 

Com o colecionador, os investigadores apreenderam armas que seriam do acervo pessoal dele, computadores, celulares e munições.

*Com informações da repórter Suellen Araújo, da TV Vitória/Record TV.

Foto: Thiago Soares/ Folha Vitória
Gabriel Barros

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Gabriel Barros é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e mestrando em Comunicação e Territorialidades pela Universidade Federal do Espírito Santo. Atua desde 2018 no jornalismo capixaba. Em 2020, ou a integrar a equipe do jornal online Folha Vitória, em coberturas sobre o cotidiano das cidades do Estado, política e cultura.

Gabriel Barros é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e mestrando em Comunicação e Territorialidades pela Universidade Federal do Espírito Santo. Atua desde 2018 no jornalismo capixaba. Em 2020, ou a integrar a equipe do jornal online Folha Vitória, em coberturas sobre o cotidiano das cidades do Estado, política e cultura.