Polícia

Polícia descarta que Marcelo Santos tenha sido vítima de tentativa de assassinato

Segundo o delegado Marcelo Cavalcanti, da DCCV de Cariacica, uma das possibilidades é que o deputado tenha sido vítima de uma tentativa de assalto

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Marcelo Santos disse, logo após o crime, que não acreditava que o caso se tratava de tentativa de assalto Foto: TV Vitória

A polícia descartou completamente a possibilidade de o deputado estadual Marcelo Santos (PMDB) ter sido vítima de uma tentativa de homicídio, no dia 18 de outubro deste ano, em Cariacica. Na ocasião, o carro em que o parlamentar, então candidato a prefeito do município, estava foi atingido por tiros, no bairro Pedro Fontes, quando se dirigia para um compromisso de campanha em Porto de Cariacica.

O caso estava sendo investigado pela Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Cariacica, mas foi transferido para a Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), já que a polícia acredita que pode ter sido uma tentativa de roubo ao veículo do deputado. 

De acordo com o delegado Marcelo Cavalcanti, que investigou o caso pela DCCV de Cariacica, todos os elementos colhidos durante a investigação apontam que o crime não foi uma tentativa de assassinato.

“Investigamos a fundo o caso, analisamos documentos, ouvimos testemunhas e os fatos apontam que não se trata de um crime contra a vida. Acreditamos que possa ter sido uma tentativa de crime contra o patrimônio, mas isso só será confirmado por meio da investigação que será iniciada pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, sob responsabilidade do delegado Tarcísio Otoni”, ressaltou Cavalcanti.

Ainda segundo o delegado, o suspeito de ter cometido o crime ainda não foi identificado. Marcelo Cavalcanti preferiu não dar mais detalhes sobre a investigação, para não atrapalhar o processo.

Após o crime, o próprio deputado chegou a declarar que não acreditava que se tratava de uma tentativa de assalto. Além de Marcelo Santos, estava no carro o seu segurança, que integra a assessoria militar da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales).

“Não posso afirmar nem acusar ninguém, mas ninguém ia me assaltar ali não. Como é que alguém vai fazer isso comigo num lugar daquele?”, disse o deputado durante uma coletiva de imprensa concedida na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), logo após o crime.