Polícia

Marido confessa ter assassinado servidora pública em Itapemirim por não aceitar fim do relacionamento

O crime ocorreu no início da noite da última quinta-feira (5) e o corpo foi encontrado na praia da Gamboa, em Itaipava, na última segunda-feira (9). Ele tinha procurado a polícia e registrou boletim de ocorrências do desaparecimento da mulher

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Marido confessa ter assassinado servidora pública em Itapemirim por não aceitar fim do relacionamento

A Polícia Civil de Itapemirim elucidou o assassinato da servidora pública Claudiana Bom Macota, de 35 anos. Ela foi morta na última quinta-feira (5), por estrangulamento no interior de sua residência. O crime foi praticado pelo próprio marido, de 43 anos, que trabalha como motorista do caminhão de coleta de lixo no município. Ele confessou o assassinato, mas ainda não foi preso, já que o resultado do exame de identificação do corpo não ficou pronto.

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Djalma Pereira, o crime é tratado como feminicídio. “Tecnicamente, o caso já está concluído. O marido a matou por estrangulamento dentro de casa e jogou o corpo na praia da Gamboa. O crime ocorreu por volta das 18h, da última quinta-feira (5), e por volta das 20h30, ele fez uma ligação para a filha dela contando sobre o desaparecimento”, explica.

O corpo de Claudiana foi encontrado por moradores durante a tarde da última segunda-feira (9), e estava parcialmente carbonizado. Segundo o delegado, a Perícia da Polícia Civil não constatou queimadura provocada pelo marido, e sim, pela ação do sol, já que o corpo permaneceu no local por quatro dias.

“Como o corpo estava já em estado de decomposição e com as queimaduras do sol, a identificação precisa ser por DNA, já que até o couro cabeludo foi comprometido. A filha e a irmã vão coletar o material para confirmarmos a identificação, e então, pedir a prisão do marido. Assim que tivermos o laudo, o inquérito será concluído”, continua o delegado.

Em depoimento à polícia, o marido contou que não aceitava o fim do relacionamento, e por isso, matou Claudiana. “Eles estavam juntos há 16 anos e já não tinham mais uma relação íntima. Ela já tinha manifestado o desejo de separar e ele não aceitava. Ele foi muito frio. Procurou a polícia para denunciar o desaparecimento e ajudou nas buscas”, completa Djalma.

Luto

A Prefeitura de Itapemirim decretou luto pela morte de Claudiana, que trabalhava como gari e atuava na limpeza da praia da Gamboa, onde residia com o marido e dois filhos. Nesta terça-feira (10), o expediente nos prédios da Prefeitura será interno, conforme consta o Decreto nª 12.353/2017.