Polícia

Adolescente vítima de estupro coletivo conheceu um dos suspeitos em redes sociais

A menina tem 13 anos e disse à polícia que acreditava que tinha um relacionamento amoroso com o rapaz, também menor de idade

Adolescente vítima de estupro coletivo conheceu um dos suspeitos em redes sociais Adolescente vítima de estupro coletivo conheceu um dos suspeitos em redes sociais Adolescente vítima de estupro coletivo conheceu um dos suspeitos em redes sociais Adolescente vítima de estupro coletivo conheceu um dos suspeitos em redes sociais
Foto: Divulgação/Governo de SP

A menina de 13 anos vítima de um estupro coletivo na Praia Grande, no litoral paulista, contou à polícia que conheceu um dos suspeitos, também menor de idade, por meio das redes sociais. Segundo a delegada Lyvia Cristina Bonella, responsável pelo caso, a menina acreditava que tinha um relacionamento amoroso com o rapaz.

O crime aconteceu em julho, mas só veio a público nesta semana, com a prisão de um dos dez envolvidos, um homem de 18 anos. Outros quatro adolescentes que também participaram do crime já foram identificados. A polícia informou que segue fazendo diligências para identificar e prender todos os envolvidos.

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Em nota, a Secretaria de Segurança de São Paulo informou que “o caso mencionado é investigado por meio de inquérito policial instaurado pela Delegacia de Defesa da Mulher de Praia Grande.

A autoridade policial continua realizando diligências para identificar e prender todos os suspeitos envolvidos. Detalhes adicionais sobre a ocorrência serão preservados em razão da natureza do caso e por envolver menor de idade”.

Estupro contra crianças e adolescentes cresce entre os mais novo

O estupro contra crianças e adolescentes aumentou no Brasil em 2023, especialmente nas faixas etárias mais jovens.

Os dados constam na pesquisa “Panorama da Violência Letal e Sexual Contra Crianças e Adolescentes no Brasil”, divulgada na terça-feira, 13, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Conforme o estudo, os registros desse tipo de crime aumentaram 23,5% entre vítimas de 0 a 4 anos e 17,3% entre as de 5 a 9 anos. Entre as vítimas de 10 a 14 anos, o aumento foi de 11,4% em relação a 2022.