Polícia

Ação apreende centenas de produtos pirateados em polo de comércio popular no Rio

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Rio – Centenas de produtos pirateados de grandes marcas internacionais foram apreendidos nesta terça-feira, 7, em ação da Delegacia de Repressão a Crimes de Propriedade Imaterial (DRIM) no camelódromo da Rua Uruguaiana, polo de comércio popular do centro do Rio. Além da venda de mercadorias falsificadas e contrabandeadas, há informes sobre o envolvimento de milicianos nas atividades do camelódromo.

Segundo a delegada titular da unidade, Valéria Aragão, os milicianos fazem a segurança do camelódromo de forma ilegal. “Há 20 anos esse camelódromo funciona na total informalidade, numa cadeia criminosa que envolve corrupção, contrabando e evasão de divisas”, disse.

A investigação também identificou que há pessoas que são donas de até 20 espaços, embora a legislação municipal permita o cadastro de apenas um box por F. “Os comerciantes irregulares usam laranjas e alugam os boxes por valores que chegam a 20 mil reais”, afirmou a delegada.

Roupas esportivas, tênis e bonés, além de artigos eletrônicos e órios para celulares estão entre as mercadorias apreendidas nesta terça, 7. Nenhum dos 1.100 boxes das quadras C e D do camelódromo poderá funcionar até sexta-feira, 10, enquanto a operação estiver em andamento. Participam da ação cerca de 100 policiais civis, 20 oficiais de justiça e 15 advogados.

Um mapeamento prévio realizado pela polícia em parceria com advogados das marcas pirateadas identificou que ao menos 220 boxes vendem artigos falsificados. “É a velha máxima popular do barato que sai caro. São produtos sem qualidade, sem garantia e sem durabilidade”, ressaltou Valéria Aragão. Os produtos pirateados apreendidos serão recolhidos em caminhões e depois destruídos.

A presidente da Associação de Comerciantes da Rua Uruguaiana, Rosalice Rodrigues Oliveira, nega que haja atuação de milicianos e laranjas no camelódromo. “A associação tem 16 funcionários de apoio operacional, mas não são seguranças. Aqui tem muita gente correta que não trabalha com produtos ilícitos”, disse.

Durante toda a manhã, dezenas de comerciantes se aglomeravam do lado de fora da faixa de isolamento demarcada pelos policiais. Até a saída da estação de metrô Uruguaiana foi fechada por causa da operação – ageiros devem desembarcar nos os das ruas Presidentes Vargas ou Senhor dos os.