A Justiça capixaba determinou para a operadora de telefonia móvel Vivo, não interrompa os serviços de Internet móvel, após o término da franquia inicialmente contratada. No entanto, muitos consumidores continuam reclamando acerca da suspensão dos serviços.
A personal trainer Barbara Chagas Perini, 28, utiliza o pacote de dados para mandar mensagens e organizar a agenda de seus alunos. A organização dos horário ficou complicada sem a internet.
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“O que eles fazem é enviar duas mensagens uma é de que você usou 80% e a seguindte é que você usou 100% e você não consegue mais usar internet”, afirmou Barbbara Chagas Perini
Desde o mês ado, a Vivo está proibida por decisão judicial, de fazer interrupções nos serviços de internet móvel dos clientes. A pena para o descumprimento é de R$ 50 mil diariamente. Para tentar sanar o problema o Ministério Público Estadual (MPE) entrou com duas petições na Justiça.
“A primeira petição é pedindo aplicação da multa, na segunda petição pedimos que seja publicado no site da empresa que está proibido o corte de internet”, explica a promotora de justiça Sandra Lengruber.
Segundo o MPE a Vivo detém 78% do mercado de telefonia no Estado, o que representa mais de três milhões de clientes, que podem estar sendo lesados. O objetivo da ação é garantir o direito do consumidor. Quem estiver sofrendo com o problema do corte, deve procurar o Procon para denunciar.
No início do mês, a Vivo foi multada pelo Procon-ES em mais de R$ 8 milhões por corte da internet no final da franquia. O Procon-ES diz que a operadora foi punida por prática de descumprimento à oferta, alteração unilateral do contrato e publicidade enganosa em razão da interrupção do serviço de conexão de dados com o fim da franquia contratada.
A produção da TV Vitória entrou em contato com a operadora Vivo, mas a informação é de que a empresa não comenta decisões judiciais.
