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Tocantins confisca leitos de UTIs em hospitais privados

O governo estadual não confirmou a quantidade de leitos atingidos pela requisição istrativa

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Foto: Divulgação

O governo do Tocantins confiscou 70% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) em oito hospitais particulares localizados na capital e nas duas maiores cidades do Estado, Araguaína, ao norte, e em Gurupi, ao sul de Palmas. As três cidades são consideradas estratégicas pela gestão estadual no enfrentamento do novo coronavírus e concentram os 46 leitos de UTIs da rede pública exclusivos para pacientes adultos infectados com a covid-19.

Segundo o secretário estadual da Saúde, Luis Edgar Tollini, a decisão foi tomada após empresas particulares da capital transportarem em táxi aéreo 17 pacientes do Pará para internação em UTIs da capital tocantinense. O secretário disse temer que esse movimento cause um colapso do Tocantins e afirma que 93% dos tocantinenses usam o SUS.

O governo estadual não confirmou a quantidade de leitos atingidos pela requisição istrativa. O confisco desagradou ao Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Tocantins. Em nota, o sindicato repudiou o ato e o classificou como “ditatorial”.

A portaria que requisitou os leitos prevê o prazo de dez dias para a abertura de processo istrativo que vai apurar o valor da indenização a ser paga aos hospitais. O Estado tem 1.646 infectados e 38 mortes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.