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Paralisação nacional de policiais civis deve afetar serviços no Espírito Santo

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Sindicato confirmou ato de 24 horas. Foto: Divulgação

Policias civis do Espírito Santo resolveram aderir à paralisação nacional da categoria e vão cruzar os braços amanhã, por 24 horas. A decisão foi confirmada, na tarde desta terça-feira (20), pelo vice-presidente do Sindicato dos policiais civis, Sindipol, Humberto Mileip. “Vamos fazer paralisações em diversas unidades, durante todo o dia. Amanhã será um dia de luto pela segurança pública”, afirmou.  

De acordo com Mileip, a assembleia que será realizada a partir das 9 horas desta quarta-feira (21), no Auditoria da Chefatura de Polícia Civil, não é legítima. “Algumas associações convocaram uma assembleia, o Sindipol não reconhece essa assembleia e de nenhuma outra que não possua registro sindical. O Sindipol não vai aderir o movimento”, declarou.

O movimento de paralisação, por 24 horas, é um ato unificado em todo o País e possui o objetivo de reivindicar implementações de políticas públicas de qualidade, valorização da segurança pública, reajustes salariais de 80%, incorporação das gratificações, especialmente a dos policiais que trabalham em delegacias legais, que é de R$850 e melhor qualidade de trabalho.

Em nota, o Sindipol informou que enviará um diretor ao Distrito Federal para compor o movimento organizado pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol). A intenção, de acordo com a nota, é formalizar a presença do Espírito Santo no evento nacional.

Em Brasília, os policiais pretendem caminhar até o Ministério da Justiça ou a Praça dos Três Poderes (ainda será definido). No Rio, os policiais civis farão uma caminhada da Cidade da Polícia até a Tijuca, zona norte da cidade, onde no fim do dia haverá uma assembléia da categoria.

A assessoria de imprensa da Polícia Civil foi procurada, mas a informação é de que ninguém iria se pronunciar sobre o assunto.