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Fiscalização em Marataízes para coibir abusos no preço da água mineral

A recomendação à Prefeitura e ao Procon do município foi do Ministério Público, que determina que a notificação seja divulgada, para que a população denuncie a prática

Fiscalização em Marataízes para coibir abusos no preço da água mineral Fiscalização em Marataízes para coibir abusos no preço da água mineral Fiscalização em Marataízes para coibir abusos no preço da água mineral Fiscalização em Marataízes para coibir abusos no preço da água mineral
A Prefeitura e o Procon de Marataízes devem fiscalizar o aumento no preço da água mineral por causa da crise hídrica Foto: ​Reprodução

Em meio crise hídrica em Marataízes, muitos comerciantes estão aproveitando para aumentar o preço da água mineral engarrafa por causa da grande procura. Após receber informações sobre a prática abusiva, a Promotoria de Justiça do município notificou a Prefeitura e o Procon Municipal para que orientem esses comerciantes quanto à prática abusiva. 

O Ministério Público determinou também que a notificação seja amplamente divulgada, para que a população tenha conhecimento dos fatos e denuncie a prática abusiva. O município de Marataízes vem enfrentando desabastecimento de água em virtude da influência do mar sobre o rio Itapemirim, o que deixa a água com elevada concentração de cloreto (sal).

Além disso, o MP recomendou à prefeitura e ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) a busca por uma solução concreta à falha apresentada no fornecimento de água e a informação prévia à população quanto a eventuais cortes na captação e fornecimento de água. Também solicitou a distribuição emergencial e gratuita de água potável por carros-pipa ou outros meios mais adequados.

Após a notificação, em reunião com o SAAE, prefeitura, Procuradoria Geral do município e secretários municipais, o município buscou autorização judicial para distribuição de água mesmo com níveis de cloreto de sódio acima do recomendado para consumo, entre outras providências, como acontece no município de Itapemirim.

O juiz Rafael Murad Brumara deferiu o pedido de inclusão de Marataízes na tarde da última quinta-feira (22), e autorizou o SAAE que reestabeleça o abastecimento de água no município com o teor de cloreto de sódio de até 1.500ml/g. A Prefeitura deverá informar a população que a água não pode ser ingerida, e sim usada para higiene pessoal, banho, lavar roupas, descargas, entre outros.