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Doria diz que ordenou remoção de barracas da 'nova Cracolândia', na Praça Princesa Isabel

Doria diz que ordenou remoção de barracas da ‘nova Cracolândia’, na Praça Princesa Isabel Doria diz que ordenou remoção de barracas da ‘nova Cracolândia’, na Praça Princesa Isabel Doria diz que ordenou remoção de barracas da ‘nova Cracolândia’, na Praça Princesa Isabel Doria diz que ordenou remoção de barracas da ‘nova Cracolândia’, na Praça Princesa Isabel

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta terça-feira, 29, ter orientado a remoção de barracas da Praça Princesa Isabel, no bairro Campos Elíseos, região central da capital paulista. O local é visto como o principal ponto para onde migrou o fluxo de usuários de drogas que ocupavam a Cracolândia, anteriormente situada nos arredores da Praça Júlio Prestes.

“Onde você tem tendas, você tem o tráfico. Então, a orientação que dei ao secretário de Segurança Pública, junto com a Guarda Civil Metropolitana – porque esse é um tema da Prefeitura, não é um tema do Estado -, foi: ‘Barracas, não’”, disse o governador.

“Onde você põe barraca – eu fui prefeito, eu vivi a experiência – você tem ali os traficantes”, reforçou. A declaração foi dada durante evento de inauguração de uma agem para pedestres entre a Estação da Luz e a Sala São Paulo, espaços que ficam próximos à região.

O governador informou ter conversado sobre o tema na manhã desta terça com o secretário de Segurança Pública, General João Campos, com o delegado-geral de Polícia, Ruy Ferraz, e com o secretário-executivo da Polícia Militar, Coronel Alvaro Camilo.

Conforme mostrou o Estadão, após o esvaziamento repentino da Praça Júlio Prestes, que forma juntamente com ruas próximas o quadrilátero historicamente conhecido como Cracolândia, a Praça Princesa Isabel foi tomada por um fluxo ainda maior de usuários de drogas, que posicionaram barracas na praça.

As tendas, porém, não são recorridas apenas para camuflar o tráfico. Com o agravamento da crise gerada pelo avanço da pandemia de covid-19, as barracas também se tornaram objeto de proteção de famílias em situação de rua. O uso deste tipo de moradia improvisada cresceu 3,3 vezes entre 2019 e 2021 e se popularizou também na periferia de São Paulo.