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"Dói saber que foi por um motivo tão banal", lamenta filha de advogada assassinada em Santa Leopoldina

Camila contou que a mãe será cremada, respeitado um desejo dela e o padrasto será enterrado em solo brasileiro, já que ele era iraniano

“Dói saber que foi por um motivo tão banal”, lamenta filha de advogada assassinada em Santa Leopoldina “Dói saber que foi por um motivo tão banal”, lamenta filha de advogada assassinada em Santa Leopoldina “Dói saber que foi por um motivo tão banal”, lamenta filha de advogada assassinada em Santa Leopoldina “Dói saber que foi por um motivo tão banal”, lamenta filha de advogada assassinada em Santa Leopoldina
Foto: Acervo pessoal

A filha da advogada Marinelva Venturim e enteada do estilista D’Ali Atash, assassinados no último domingo (18), no sítio Serra da Colina, em Santa Leopoldina, Camila Venturim, falou sobre o desfecho do caso. 

Segundo Camila, dói saber que a motivação do crime poderia ter sido resolvida com uma conversa. “Fiquei sabendo ontem (terça) à noite sobre a resolução do caso. Dói saber que foi por um motivo tão banal. Agora só quero fazer a homenagem que eles mereciam e seguir com a minha vida”. 

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Ela disse ainda que não conhecia o autor do crime, mas sabia dos problemas que a mãe e o padrasto tinham com ele. “Na vizinhança todo mundo se conhece e se dá muito bem. Ele não cresceu lá, era alguém de fora”, explicou. 

Camila contou que José Carlos Marinho queria ar com uma estrada no sítio e que Atash teria vendido aproximadamente 10 metros de terra para ele, no valor de R$ 10 mil.

“O José chegou a pagar R$ 7 mil, mas se arrependeu e não queria mais pagar a dívida ao meu padrasto. Atash só queria que ele honrasse com a palavra, e se fosse preciso, parcelaria a dívida em até 30 meses”, relatou. 

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Por fim, Camila informou que a mãe será cremada, respeitado um desejo dela e o padrasto será enterrado em solo brasileiro, já que ele era iraniano. 

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