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Cinco gerações de uma mesma família falam da experiência da longevidade

Enquanto muitos teriam dificuldade para preencher uma árvore genealógica, a estudante Layla Caroline se orgulha de ter mãe, avó, bisavó e trisavó ao seu lado

Cinco gerações de uma mesma família falam da experiência da longevidade Cinco gerações de uma mesma família falam da experiência da longevidade Cinco gerações de uma mesma família falam da experiência da longevidade Cinco gerações de uma mesma família falam da experiência da longevidade
A matriarca da família Maria José, ao lado da filha Geni, da neta Eva Maria, da bisneta Fabiana e da trisaneta Layla Foto: Iures Wagmaker ​

Um bom aluno, em algum momento da educação básica, certamente já levou para casa a atividade da árvore genealógica. Para completar as lacunas do próprio nome, nome dos pais e dos avós pode até ser fácil, mas quando chega a hora de preencher os espaços dedicados aos nomes dos bisavós a situação já complica e a memória pode não ajudar muito.

Para a estudante Layla Caroline Buback, 14 anos, essa seria uma atividade fácil. Isso porque ela tem o privilégio de ter mãe, avó, bisavó e trisavó, todas vivas, aproveitando de plena saúde e numa relação de amor, carinho e respeito entre elas.

Toda essa história começa com a aposentada Maria José da Silva, de 95 anos. Residindo atualmente no município de Venda Nova do Imigrante, região serrana do Estado, ela teve 11 filhos, entre eles, a também aposentada Geni Pontes de Oliveira, 72 anos, que mora em Cariacica.

Entre os filhos da dona Geni, a aposentada Eva Maria de Oliveira se soma aos 29 netos da dona Maria José, que também já coleciona 40 bisnetos. Entre estes, a atendente Fabiana Maria de Oliveira Jesus, 31 anos, filha da Eva e mãe da Layla.

Para ficar mais fácil de entender, basta acompanhar a genealogia das cinco gerações: Maria José é mãe da Geni, que é mãe da Eva, que é mãe da Fabiana, que é mãe da Layla. Entendeu? Juntas, elas já somam 265 anos.

De acordo com a dona Maria José, o segredo para tanta longevidade é ter uma boa alimentação, boas noites de sono e aproveitar a tranquilidade do lugar onde vive. A saúde e a lucidez que ela cultiva nesta idade, deixa as demais gerações cheias de orgulho e expectativas.

Todas querem chegar à idade da matriarca Foto: Iures Wagmaker ​

A dona Geni conta que se sente muito feliz por ainda ter a mãe viva. “É uma benção. Se Deus permitir, também quero chegar nessa idade”, disse. A mesma sensação é compartilhada pela Eva. Para ela, isso é algo maravilhoso e um privilégio de poucos. “Deus me deu a oportunidade de ser avó e neta ao mesmo tempo”, relata.

Já a Fabiana, que tem a avó Geni como uma mãe, lembra da importância de ter uma boa relação com todas elas. “Nossa relação é ótima. Com a minha filha, tenho uma convivência de irmã”, declara. Para a Layla, ser a mais jovem entre cinco gerações é motivo de muito orgulho. “Poucas das minhas amigas tem isso. Me sinto uma pessoa única”, conta.

Quando questionadas se elas querem chegar a idade da matriarca dessa família, a resposta positiva é quase unânime, com exceção da Layla. “Já vi reportagens com pessoas ainda mais velhas. Quero ultraar a idade da minha trisavó”, conclui.

Trisavó ou tataravó?

De acordo com o site Só Português, alguns dicionários definem a nomenclatura do pai do bisavô como trisavô. A palavra tataravô, no entanto, seria uma forma variável de tetravô, ou seja, o pai do trisavô.

Contudo, alguns dicionários aceitam o que foi consagrado na cultura popular do dia a dia, sendo o tataravô o pai do bisavô.

A partir da forma tetravô, o correto é a utilização dos números ordinais seguido do vocábulo avô, sendo, por exemplo, quinto avô e sexto avô no lugar de pentavô e hexavô, respectivamente.