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Cesan estuda criar represa no Rio Jucu para amenizar efeitos da crise hídrica

A represa vai beneficiar mais de um milhão de habitantes na Região Metropolitana da Grande Vitória. A previsão é que os estudos fiquem prontos em oito meses após a do contrato

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Rio Jucu deve ser represado Foto: Arquivo/Almir Casagrande/Governo

Para tentar minimizar os efeitos da crise hídrica que afeta o Espírito Santo, a Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) publica, nesta terça-feira (22), o edital de licitação para elaborar projeto básico para construção de represa no Rio Jucu. O investimento estimado para os estudos é de R$ 480 mil.

O presidente da Cesan, Pablo Andreão, frisou que o anúncio faz parte da celebração do Dia Mundial da Água.

“Às vésperas dessa comemoração, a gente tem a satisfação de lançar esse estudo para criar um reservatório de água e reforçar o abastecimento na Grande Vitória. Significa segurança no abastecimento para a população, pois serão 20 bilhões de litros de água armazenadas, é muita água. Isso, nesse momento de crise hídrica e seca, dá muito mais segurança para o Sistema Jucu, que abastece Vila Velha, Cariacica e ilha de Vitória, trazendo tranquilidade para nós nesse sentido”, afirmou.

A represa vai beneficiar mais de um milhão de habitantes na Região Metropolitana da Grande Vitória. A previsão é que os estudos fiquem prontos em oito meses após a do contrato com a empresa vencedora da licitação. Após a elaboração do projeto básico, será feita licitação para contratar a empresa que irá construir a represa. “Agora, sem o estudo pronto, estimamos o tempo de construção em cerca de dois anos”, completou o presidente.

Segundo Pablo Andreão, a represa do Sistema Jucu terá múltiplos usos, mas a prioridade é o abastecimento para a população. Hoje, quando chove, o aumento do volume de água no rio não fica armazenado, indo direto para o mar.

“O conceito básico do projeto é a reserva de água para o consumo humano, junto com isso poderemos ter outros benefícios como geração de energia, redução do impacto das cheias, uso múltiplo: para recreação e piscicultura, por exemplo. O estudo levará tudo isso em consideração. Outra preocupação é com o local. Precisamos avaliar um que seja adequado para o volume de água que se pretende armazenar”, destacou.

Entre os serviços previstos na licitação para elaborar o projeto básico estão visitas técnicas em campo, sondagens, topografia, ensaios, determinação final da queda bruta e potência instalada. Dentro do pacote de serviços serão elaborados os projetos básicos civil e eletromecânico. Estima-se que a barragem será capaz de armazenar mais de 20 bilhões de litros de água.