Esportes

Espera por decisão da Justiça da Suíça aumenta ansiedade de Marin

O dirigente divide a cela com um preso que fala espanhol (e que não está ligado ao escândalo da Fifa) e assim tem com quem conversar. Na semana ada, sentiu-se mal

Espera por decisão da Justiça da Suíça aumenta ansiedade de Marin Espera por decisão da Justiça da Suíça aumenta ansiedade de Marin Espera por decisão da Justiça da Suíça aumenta ansiedade de Marin Espera por decisão da Justiça da Suíça aumenta ansiedade de Marin
Foto: R7

São Paulo – O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, tem se mostrado bastante ansioso nos últimos dias. Ele está preso na Suíça desde 27 de maio, acusado de corrupção, e aguarda o resultado do pedido de extradição feito pelos Estados Unidos. O dirigente tenta evitar seu envio para os EUA e seus advogados têm prazo até o dia 11 para apresentar a defesa. A decisão, num primeiro julgamento, sairá até o dia 25. Caso a definição lhe seja desfavorável, Marin poderá recorrer ainda a mais duas instâncias do judiciário suíço.

O dirigente de 83 anos tem conversado três vezes por semana com os advogados que o assistem, os suíços Georg Friedli e Rudolf Wyss. Ele procura se inteirar de todos os detalhes do processo e mantém-se firme na disposição de não ser extraditado.

Ele já ou por duas audiências na Justiça suíça. A primeira logo depois de ter sido preso e a outra duas semanas atrás. Nesta audiência, respondeu a 15 perguntas, todas ligadas especificamente ao processo de extradição. A Suíça discute apenas se os requisitos para a prisão de Marin são válidos e se ele deve ser enviado aos Estados Unidos.

Marin continua “amargurado” por sua prisão – é um dos dirigentes ligados à Fifa acusados de ter recebido propina na negociação de direitos de transmissão da Copa América e de contratos de marketing referentes à Copa do Brasil -, mas tem ado bem as últimas semanas, tanto física como psicologicamente, embora esteja ansioso. Nos primeiros dias de detenção, ele ficou muito abatido e seus parentes chegaram a temer que entrasse em depressão.

O dirigente divide a cela com um preso que fala espanhol (e que não está ligado ao escândalo da Fifa) e assim tem com quem conversar. Na semana ada, sentiu-se mal. Sua pressão subiu, mas o quadro foi controlado rapidamente com remédios.