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Cobertura do Morumbi ainda gera polêmica no São Paulo

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São Paulo – O próximo dia 16 promete ser bastante quente no São Paulo. Além de empossar os novos conselheiros e escolher o próximo presidente, o clube verá mais um capítulo da batalha para votar a cobertura do estádio do Morumbi. O presidente Juvenal Juvêncio acatou a sugestão de Carlos Miguel Aidar – candidato da situação e seu provável sucessor – e colocou na pauta de votação o projeto que tem sido foco dos maiores embates.

Após período de trégua, o assunto voltou à pauta com a manobra de Aidar para incluir a votação na sequência do pleito que definirá o presidente. Isso acontece porque, por estatuto, é necessário quórum de 75% para a votação e a oposição já conseguiu barrar a movimentação antes. Como disputa a presidência através de Kalil Rocha Abdalla, o grupo contrário a Juvenal se vê obrigado a comparecer e apreciar a matéria.

Agora os oposicionistas se veem numa arapuca. Se forem ao Conselho, verão a cobertura aprovada e precisarão assimilar a derrota. Caso nem apareçam para escolher o próximo presidente, verão ruir em poucos dias o capital político construído ao lado da torcida. Resta, portanto, tentar um acordo para postergar a votação.

De mãos atadas, a solução é tentar um arranjo com o Conselho Deliberativo. A oposição conversou com José Carlos Ferreira Alves, atual presidente, e Carlos Augusto de Barros e Silva, que será eleito o novo presidente do Conselho também no dia 16. Ferreira Alves, segundo quem esteve na reunião, deu de ombros para o pedido de tirar a votação da pauta. Leco concordou, mas disse que seria difícil comprar a briga sozinho.