Esportes

Alvo de denúncia, presidente da CBFS pede afastamento

Aécio de Borba Vasconcelos pediu licença do cargo de presidente Confederação Brasileira de Futsal. Ele disse ter conduzido a entidade com seriedade

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Fortaleza – Envolvido em denúncias de nepotismo e mau uso de recursos, Aécio de Borba Vasconcelos se licenciou do cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS) nesta sexta-feira. Aécio não indicou quanto tempo ficará afastado, mas indicou Renan Pimentel Tavares de Menezes, vice-presidente de competições, como seu substituto até nova decisão da entidade.

“Tendo em vista o resultado da última Assembleia Geral Ordinária, ocorrida aos 25/05/2014, ocasião em que restou desaprovada a prestação de contas da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS), decidi solicitar o meu licenciamento do cargo de Presidente da Entidade Maior do Futsal Brasileiro, heptacampeão mundial, de forma a não interferir, em absoluto, no que a Presidência possa decidir no afã de adotar medidas istrativas reparadoras e esclarecedoras a serem tomadas”, anunciou o dirigente, em comunicado oficial.

À frente da entidade desde 1979, Aécio vinha sendo pressionado por presidentes de federações estaduais para deixar o cargo nas últimas semanas. A pressão aumentou quando foi o balanço financeiro da CBFS foi reprovado na semana ada. Membros da entidade questionaram gastos e empréstimos, que não tiveram justificativa, em suas opiniões.

Ao anunciar sua licença, Aécio disse ter conduzido a entidade com “probidade, retidão e seriedade”. “De se registrar, ademais, que enquanto investido da função de Presidente da Confederação Brasileira de Futsal – CBFS (cargo esse ao qual fui conduzido, na grande maioria das vezes, por fervorosa aclamação assemblear), sempre pautei, como ainda pauto, minha conduta e minhas decisões nos princípios da probidade, da retidão e da seriedade, tendo contribuído, sem falsa modéstia, para o engrandecimento do futsal”, declarou.

“Registro, ainda e por fim, que inexiste no meu histórico profissional ou pessoal, seja na esfera pública (postos que ocupei como deputado estadual e federal por cinco mandatos, Constituinte, vice-prefeito e prefeito de Fortaleza e participante como secretário de estado do Ceará), seja na seara empresarial, qualquer conduta que desabone meu caráter ou minha ética e minha hombridade”, afirmou.