Economia

STF retira de pauta recurso do governo contra encerramento de apuração sobre Campos Neto

STF retira de pauta recurso do governo contra encerramento de apuração sobre Campos Neto STF retira de pauta recurso do governo contra encerramento de apuração sobre Campos Neto STF retira de pauta recurso do governo contra encerramento de apuração sobre Campos Neto STF retira de pauta recurso do governo contra encerramento de apuração sobre Campos Neto

O Supremo Tribunal Federal (STF) retirou da pauta o recurso da Advocacia Geral da União (AGU) que busca a liberação do processo sobre a offshore do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP). Na última quarta-feira, o ministro Dias Toffoli, relator do caso, liberou o recurso para julgamento da Segunda Turma.

A análise havia sido pautada para a sessão virtual que começa na semana que vem. Não foi definida uma nova data.

A Segunda Turma é composta por cinco ministros. Além de Toffoli, também integram o colegiado os ministros Edson Fachin, Gilmar Mendes, Kássio Nunes Marques e André Mendonça.

A apuração sobre a offshore de Campos Neto foi aberta em 2019, ainda durante o governo de Jair Bolsonaro. O processo avançou em 2023, depois da posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

A Comissão de Ética havia colocado o caso na pauta de reunião extraordinária que seria realizada em 4 de setembro. Na véspera, dia 3, Toffoli determinou o encerramento das ações istrativas contra o presidente do Banco Central. O colegiado cancelou a reunião extraordinária.

Em setembro, o governo recorreu da decisão de Toffoli. Um dos argumentos do ministro na decisão é que os fatos apurados na Comissão de Ética já foram objeto de investigação pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que concluiu pela inexistência de crime.

A AGU sustenta que as naturezas das apurações são distintas – uma é penal, a outra é istrativa.

“A transgressão de normas éticas não implica, necessariamente, violação de lei, mas, principalmente, descumprimento de um compromisso moral e dos padrões qualitativos estabelecidos”, disse a AGU no recurso.