Economia

Saques do FGTS podem contribuir para reduzir inadimplência, diz presidente do BB

O BB avalia se vai lançar um produto de antecipação de crédito para a iniciativa do governo nos moldes dos existentes para o 13º salário e o Imposto de Renda

Saques do FGTS podem contribuir para reduzir inadimplência, diz presidente do BB Saques do FGTS podem contribuir para reduzir inadimplência, diz presidente do BB Saques do FGTS podem contribuir para reduzir inadimplência, diz presidente do BB Saques do FGTS podem contribuir para reduzir inadimplência, diz presidente do BB
O presidente do BB reafirmou que o banco não prevê um novo plano de aposentadoria Foto: Agência Brasil

São Paulo – O Banco do Brasil espera que os cerca de R$ 30 bilhões a serem injetados na economia brasileira com os saques das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) podem contribuir para reduzir a inadimplência da instituição ao longo de 2017, de acordo com o presidente do banco, Paulo Caffarelli. “Vamos fazer um esforço para atrair esses recursos, sejam eles para quitar dívidas e renová-las ou para aplicações”, disse ele, em coletiva de imprensa, realizada nesta quinta-feira, 16.

O BB avalia se vai lançar um produto de antecipação de crédito para a iniciativa do governo nos moldes dos existentes para o 13º salário e o Imposto de Renda.

Sobre a alteração de guidances neste ano, com a modificação da apresentação de alguns indicadores e a inclusão de novos, Caffarelli afirmou que a mudança atende um pedido de analistas, para adaptar o BB ao padrão de outros pares do mercado. A medida, explicou, foi no intuito de aumentar a transparência da instituição.

Ele disse ainda que o banco segue monitorando o mercado externo para possíveis captações, mas que, por ora, o caixa da instituição é suficiente e não há nada previsto. “Sempre estamos abertos e monitorando. Se tivermos uma oportunidade de captar recursos a um custo atrativo, podemos fazer”, explicou, sem precisar quais seriam as geografias e moedas mais atrativas.

O presidente do BB reafirmou que o banco não prevê um novo plano de aposentadoria e que, na área de tecnologia, a instituição projeta investir R$ 3,5 bilhões neste ano. Sobre a carteira de títulos privados, que em meio à crise fez os bancos marcarem a mercado para baixo o valor de alguns papéis, ele disse que os impairments seguem o conceito de provisão de um crédito normal, que o banco acompanha isso de forma constante e que é conservador.