Economia

Rússia concorda em renovar acordo de exportação com Ucrânia, diz ONU

Rússia concorda em renovar acordo de exportação com Ucrânia, diz ONU Rússia concorda em renovar acordo de exportação com Ucrânia, diz ONU Rússia concorda em renovar acordo de exportação com Ucrânia, diz ONU Rússia concorda em renovar acordo de exportação com Ucrânia, diz ONU

A Rússia concordou em renovar o acordo com a Ucrânia, a Turquia e as Nações Unidas que permite a exportação de produtos agrícolas ucranianos através de um corredor pelo Mar Negro, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres. “Saúdo o acordo de todas as partes para continuar a iniciativa de grãos do Mar Negro”, disse Guterres em um comunicado. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse em um tuíte que o “acordo de grãos será prolongado”, chamando-o de “decisão fundamental na luta global contra a crise alimentar”.

Mais cedo, o ministro de Infraestrutura da Ucrânia, Oleksandr Kubrakov, já havia dito que a iniciativa seria estendida por mais 120 dias.

No entanto, a Rússia ainda não anunciou a renovação do acordo, que deveria expirar neste fim de semana.

A agência de notícias estatal russa RIA Novosti informou que uma decisão de Moscou é provável nesta quinta-feira.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que desempenhou um papel fundamental na orquestração do acordo original, disse na quarta-feira, 16, em uma cúpula do G20 na Indonésia, que o presidente russo, Vladimir Putin, sinalizou que estava aberto a uma extensão da iniciativa.

Também não houve confirmação ainda se os termos do acordo continuam sendo os mesmos.

A Rússia já pressionou a Ucrânia para permitir a exportação de amônia russa por meio de um oleoduto em todo o país.

As autoridades ucranianas relutaram, citando preocupações de segurança sobre o armazenamento do material no terminal do oleoduto em Odessa, bem como a sensibilidade política na Ucrânia.

“As Nações Unidas também estão totalmente empenhadas em remover os obstáculos remanescentes à exportação de alimentos e fertilizantes da Federação Russa”, destacou Guterres.