Economia

Petrobras considera entrada de 18 novos sistemas de produção, diz diretor

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A Petrobras considera a entrada de 18 novos sistemas de produção de petróleo, o que deve mudar a curva de produção e a geração de caixa nos próximos cinco anos, afirmou nesta quarta-feira, 5, o diretor Financeiro da companhia, Rafael Grisolia, em teleconferência com analistas.

“A entrada de plataformas vai ter efeito no caixa e garantirá perenidade”, disse o executivo, complementando a geração de caixa projetada no plano de negócios para os próximos cinco anos “já descontados eventuais pagamentos de dividendos”.

Além disso, a empresa ainda conta com a continuidade da política de paridade internacional de preços para ampliar sua receita nos próximos anos.

O executivo reiterou ainda a necessidade de continuar o programa de desinvestimento, o que inclui refinarias. A empresa espera se desfazer do controle das unidades ainda nos primeiros anos do plano de negócios. “Teremos solução de curto prazo para vender ativos suspensos juridicamente”, disse o diretor. O programa de desinvestimento inclui ativos já conhecidos pelo mercado, segundo Grisolia.

O executivo disse que a Petrobras manterá o investimento de US$ 84,1 bilhões ainda que a cotação do petróleo decepcione e fique abaixo da projeção divulgada no plano de negócios para os próximos cinco anos.

“O investimento se ajusta a eventuais quedas do petróleo”, afirmou o diretor. Ele ainda acrescentou que a gestão das finanças será focada na meta de desalavancagem, de 1,5 vez em 2020. “A partir de 2021 a gente vai subir o payout”, complementou Grisolia, destacando que o desinvestimento também vai contribuir com a geração operacional de caixa da empresa.

Petroquímica

O investimento em petroquímica da Petrobras nos próximos cinco anos será realizado nas refinarias da Petrobras já existentes, afirmou Grisolia.

Com essa afirmação, o diretor sinalizou que a Petrobras não irá construir ou adquirir ativos petroquímicos daqui para frente. A estatal ainda avalia qual será sua participação na petroquímica Braskem. A companhia continua aguardando um posicionamento da Odebrecht, sócia no negócio, que discute venda de sua posição acionária à holandesa Lyondell Basell.

A diretoria da Petrobras ainda afirmou que projetos de gás natural liquefeito servirão para posicionar a empresa globalmente. Investimentos poderão ser feitos em parceria, no Brasil e no exterior.