Economia

Para Bernard Appy, reforma tributária não está morta, ficou para 2020

A PEC 45 tem como principal objetivo a unificação de tributos federais (PIS, Cofins e IPI), estaduais (ICMS) e municipais (ISS).

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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O economista e autor da proposta da reforma tributária em tramitação na Câmara dos Deputados, Bernard Appy, discordou nesta quarta-feira, 4, de que a reforma tributária esteja morna. 

“A reforma não está morna. Está certo que ela ficou para o ano que vem. No primeiro trimestre de 2020 é que veremos se a reforma tributária está morna ou não”, disse Appy durante participação no Seminário de Produtividade e Reformas, organizado pelo Grupo Estado, em parceria com o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Membro do Centro de Cidadania Fiscal, Appy é autor do estudo em que se baseia a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45, de autoria do deputado Baleia Rossi (MDB-SP).

A PEC 45 tem como principal objetivo a unificação de tributos federais (PIS, Cofins e IPI), estaduais (ICMS) e municipais (ISS).

O novo tributo, batizado de Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), replicará no Brasil o modelo do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), aplicado em outros países.

No mesmo evento, a economista do Ibre, Silvia Matos, fez o lançamento do site Observatório da Produtividade, que reunirá uma ampla base de dados sobre produtividade para a economia brasileira.