Economia

Para Anfavea, produção não cresceu porque importações 'comeram' mercado

Para Anfavea, produção não cresceu porque importações ‘comeram’ mercado Para Anfavea, produção não cresceu porque importações ‘comeram’ mercado Para Anfavea, produção não cresceu porque importações ‘comeram’ mercado Para Anfavea, produção não cresceu porque importações ‘comeram’ mercado

A Anfavea, entidade que representa as montadoras, informou nesta segunda-feira que, apesar da volta gradual do imposto de importação sobre carros híbridos e elétricos, as vendas no Brasil de carros produzidos no exterior subiram 37,7% no primeiro trimestre.

No total, as vendas de importados aram de 90 mil veículos, representando 17,5% do mercado. No ano ado, essa participação foi inferior a 14% em igual período.

Nesta segunda, durante a apresentação do balanço do setor referente a março, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, disse que a produção de veículos, em vez do modesto aumento de 0,4%, teria crescido 5% no primeiro trimestre não fosse o aumento das importações.

“A produção não cresceu porque as importações comeram o mercado”, afirmou Leite.

Ele disse que a entrada de importados precisa ser monitorada, pois tem impacto na produção local.

Já as exportações de veículos seguem sem mostrar reação, com queda de 28% dos embarques no primeiro trimestre, num reflexo do recuo nas encomendas dos mercados vizinhos, em especial Argentina, Colômbia e Chile.

O presidente da Anfavea voltou a pedir que o governo avance em acordos comerciais. Ele disse que há um ano a indústria trabalha para chegar a novos mercados, inclusive com a participação do governo. Além dos acordos comerciais, comentou, o trabalho envolve a divulgação dos produtos brasileiros no exterior.