Economia

Lula diz que estuda crédito para entregador de aplicativo e áreas de descanso para caminhoneiros

Presidente Lula citou números de crescimento econômico e ações do governo em entrevista à imprensa

Lula diz que estuda crédito para entregador de aplicativo e áreas de descanso para caminhoneiros Lula diz que estuda crédito para entregador de aplicativo e áreas de descanso para caminhoneiros Lula diz que estuda crédito para entregador de aplicativo e áreas de descanso para caminhoneiros Lula diz que estuda crédito para entregador de aplicativo e áreas de descanso para caminhoneiros
Lula disse que governo finaliza programas de crédito a categorias específicas e que quer gás de cozinha mais barato. Crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Lula disse que governo finaliza programas de crédito a categorias específicas e que quer gás de cozinha mais barato. Crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O presidente Lula afirmou nesta terça-feira, 3, que o governo trabalha em uma linha de crédito para entregadores de aplicativos poderem comprar motocicletas. Do mesmo modo ele disse ainda que pretende incluir, em todas as concessões de estradas, a exigência da criação de um lugar para caminhoneiros descansarem.

O anúncio foi durante entrevista à imprensa no Palácio do Planalto. Lula citou outros programas que estão sendo trabalhados “com muito carinho”. Eles seriam: uma proposta para baratear o gás de cozinha e uma linha de crédito para reforma de casas.

Segundo o presidente, é injusto o preço que os consumidores de alguns estados pagam pelo gás de cozinha. Isso ao ser comparado com o valor do produto que sai da Petrobras.

Não é justo a Petrobras vender um botijão de gás por R$ 37 e muitas vezes ele chega em alguns estados por R$ 140. Coitado do consumidor. Lula, presidente do Brasil.

O presidente anunciou também que futuramente o Planalto vai anunciar a construção de locais para repouso de caminhoneiros. Nesse sentido eles ficariam na beira de estradas que são gerenciadas pelo governo federal. “Haverá um lugar onde eles poderão descansar”, disse.

Lula e os dados econômicos

Em seu discurso, Lula disse que os dados econômicos vistos no seu governo são “os melhores dos últimos anos”. Ele citou números de crescimento econômico e ações do governo. Por exemplo a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, a medida provisória do setor elétrico, bem como o Pé-de-Meia.

“Eu digo sempre que é importante lembrar que a última vez que o Brasil tinha crescido acima de 3% foi em 2010. Foi quando eu era presidente, quando a economia cresceu 7,5%”, disse. Ele afirmou ainda que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) supera as projeções do mercado e voltou a surpreender no primeiro trimestre deste ano.

O presidente afirmou que o programa pensado para ser implementado no seu governo está avançando, e que isso tem levado a uma “colheita muito promissora”. Ele destacou que o crescimento da economia tem sido acompanhado por alta da renda, e por um aumento da inclusão.

“Eu posso afirmar para vocês que nunca houve no país um momento de tanta combinação entre política e inclusão social. Que combina mais emprego, mais trabalho, mais distribuição de programas sociais”, disse Lula.

Transposição do São Francisco

O presidente disse ainda que a transposição do Rio São Francisco pode ter sido o maior projeto hídrico do mundo neste século. “Nós estamos atendendo quatro Estados da Federação, estamos tirando 13 milhões de pessoas da miséria da água, que não existiu durante muito tempo. Talvez seja o maior projeto hídrico ocorrido no mundo neste século 21 ou, quem sabe, neste século também”, disse.

Segundo Lula, grande parte da população desconhece o projeto, iniciado na primeira gestão dele na Presidência (2003-2006) por falhas na comunicação institucional da Presidência. “Muita gente não sabe porque nós não informamos corretamente o que é o canal do São Francisco”, avaliou.

A entrevista de Lula com jornalistas ocorreu após uma reunião, na noite desta segunda, 2. Participaram o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP). Também participaram do encontro a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e líderes governistas no Congresso.