Economia

Indicador de incerteza da FGV sobe 4,2 pontos em março ante fevereiro

Indicador de incerteza da FGV sobe 4,2 pontos em março ante fevereiro Indicador de incerteza da FGV sobe 4,2 pontos em março ante fevereiro Indicador de incerteza da FGV sobe 4,2 pontos em março ante fevereiro Indicador de incerteza da FGV sobe 4,2 pontos em março ante fevereiro

O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) subiu 4,2 pontos na agem de fevereiro para março, para 121,3 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). A alta foi marcada pelo conflito militar no Leste Europeu, após a Rússia invadir a Ucrânia, no fim de fevereiro, informou a FGV, em nota.

“A alta da incerteza em março foi influenciada pela deflagração da guerra entre Rússia e Ucrânia, mas teve dois momentos distintos. Nos primeiros dias após o início do conflito, o indicador subiu fortemente, refletindo a grande incerteza econômica daquele momento. Posteriormente, no entanto, houve uma calibragem para baixo, influenciada por uma visão menos pessimista em relação ao impacto potencial do conflito e pela identificação de fatores favoráveis da nova conjuntura à economia nacional, como o aumento no preço das commodities e o redirecionamento de fluxos financeiros da Rússia e países próximos para países emergentes como o Brasil”, diz o texto.

O IIE-Br é formado por dois componentes, que caminharam no mesmo sentido em março. O primeiro é o IIE-Br Expectativa, construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA, que subiu 7,2 pontos em janeiro, para 110,2 pontos. Com isso, o componente contribui positivamente com 1,6 ponto para a variação agregada do IIE-Br em março.

O outro componente, o IIE-Br Mídia, faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza. O componente subiu 3,0 pontos em março ante fevereiro, para 121,9 pontos, contribuindo de forma positiva em 2,6 pontos para a variação do índice agregado.