Economia

Ibram assina parceria com bolsas de Toronto para desenvolver mineração no Brasil

O Canadá tem mais de 35 empresas do setor negociando nessas bolsas, com mais de 100 propriedades no Brasil

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Foto: Divulgação

O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) assinou nesta segunda-feira, 2, em Toronto, no Canadá, Memorando de Entendimento (MOU) com a Toronto Stock Exchange (TSX) e a TSX Venture Exchange (TSXV), com objetivo de aumentar o investimento no setor de mineração brasileiro nos próximos anos.

De acordo com um comunicado do Ibram, a expectativa é que a parceria abra perspectivas para a expansão da pesquisa geológica, exploração e desenvolvimento de projetos de mineração no Brasil.

O acordo acontece em um momento que o governo brasileiro já manifestou a intenção de aumentar a mineração no País, avançando inclusive em terra indígenas, conforme projeto de lei assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e que será analisado pelo Congresso Nacional.

Segundo o Ibram, o País possui apenas 30% dos 8,5 milhões de quilômetros quadrados com pesquisa geológica e as minas ocupam apenas 0,6% do território, o que abre oportunidades para negócios de classe mundial no Brasil.

Algumas das iniciativas estabelecidas no documento incluem o aumento do número de empresas de mineração brasileiras nas bolsas de valores canadenses e a identificação conjunta de oportunidades para aumentar a atratividade do investimento para o setor de mineração brasileiro.

“O Ibram irá desempenhar papel fundamental na implementação das ações contempladas no MOU, incluindo a identificação de projetos atraentes e oportunidades de investimentos no setor mineral brasileiro”, informou o Ibram em nota.

Segundo o presidente do Conselho Diretor do Ibram, Wilson Brumer, que assina o documento, as bolsas também organizarão uma agenda conjunta para promover a mineração brasileira, como conferências de investidores destinadas a atrair investimentos canadenses.

O Canadá tem mais de 35 empresas do setor negociando nessas bolsas, com mais de 100 propriedades no Brasil, informou Robert Peterman, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios Globais, TSX e TSXV.