Economia

Há negociação em curso para alíquota para profissionais liberais, afirma relator da tributária

Há negociação em curso para alíquota para profissionais liberais, afirma relator da tributária Há negociação em curso para alíquota para profissionais liberais, afirma relator da tributária Há negociação em curso para alíquota para profissionais liberais, afirma relator da tributária Há negociação em curso para alíquota para profissionais liberais, afirma relator da tributária

O relator da reforma tributária, senador Eduardo Braga (MDB-AM), afirmou nesta segunda-feira, 23, que embora não haja uma nova categoria de alíquota na reforma tributária, profissionais liberais terão um tratamento diferenciado. O foco são os profissionais que não se enquadram no regime Simples, que terão um aumento de carga tributária demasiado com o texto aprovado pela Câmara.

Braga esteve reunido nesta segunda-feira com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e equipe para rear os principais pontos do relatório que será protocolado na noite de terça-feira, 24, e lido na sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na quarta, 25, à tarde.

“Não terá outras alíquotas, mas tem uma situação com relação à questão dos profissionais que são licenciados. Esses profissionais precisavam que a gente tivesse uma calibragem e nós ainda estamos terminando essa negociação. Fez parte da conversa de hoje, e esperamos que até amanhã isso esteja concluído”, disse o senador.

Questionado se os profissionais liberais terão uma alíquota diferenciada, Braga explicou que se busca uma alternativa para os profissionais que não se enquadram no Simples, e citou como exemplos grandes empresas dos meios jurídicos, médicos, contábil ou de engenharia. “A carga tributária aprovada na Câmara aumentava o tributo sobremaneira para esses profissionais. É aquele ditado: nem tanto nem tão pouco”, disse.

Segundo Braga, a alíquota ainda não está definida. “Há uma pretensão na proposta apresentada pela OAB e nós estamos com uma contraproposta”, afirmou.

Braga falou também que não há mais pendências em relação à Zona Franca de Manaus. Na semana ada, o senador já havia adiantado que estudava como desvincular a competitividade da Zona Franca de Manaus para a questão do Imposto Seletivo e que uma das alternativas seria uma Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) específica, que foi a solução escolhida.