Economia

Governador do RS diz ter razões para acreditar que GM não sairá do Estado

Governador do RS diz ter razões para acreditar que GM não sairá do Estado Governador do RS diz ter razões para acreditar que GM não sairá do Estado Governador do RS diz ter razões para acreditar que GM não sairá do Estado Governador do RS diz ter razões para acreditar que GM não sairá do Estado

Após se reunir nesta quarta-feira com a direção da GM no Brasil, em São Caetano do Sul, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou, em entrevista à Rádio Gaúcha, que tem razões para acreditar que a montadora não deixará de produzir em Gravataí, no interior do Estado. “Não tenho esse temor”, disse o tucano.

Na reunião, o presidente da montadora para a região do Mercosul, Carlos Zarlenga, disse a Leite que, se a empresa não fizer acordos para salvar as fábricas de São Paulo, em negociações com o governo paulista e trabalhadores, a fábrica de Gravataí será afetada, porque não conseguiria manter a GM com uma participação relevante no mercado. “Mas temos confiança que uma solução será encontrada em São Paulo”, disse o governador gaúcho, que se reunirá novamente com a GM daqui a 15 dias, dessa vez no Rio Grande do Sul.

Segundo Leite, Zarlenga disse na conversa que a operação da GM no Mercosul representa 5% do negócio global. A empresa apresentou prejuízo nos últimos três anos e sinalizou a funcionários das fábricas de São Paulo que pode encerrar as operações se não voltar a dar lucro em 2019. Para isso, pede socorro ao governo de São Paulo e negocia com os sindicatos para reduzir custos trabalhistas.

Em Gravataí, a GM produz dois modelos, o Onix e o Prisma, que são os mais vendidos pela empresa no Brasil. A fábrica tem capacidade de produzir 350 mil carros por ano e conta com 6 mil trabalhadores.

Em 2017, a montadora anunciou investimento de R$ 1,4 bilhão na fábrica, como parte do plano de investir R$ 13 bilhões no Brasil entre 2014 e 2019.