Economia

Findes não desiste de restaurante, mas obra só deve ser concluída em 2016

O TCU determinou a devolução de R$ 9,5 milhões ao Sesi, um dos condôminos responsável pelas obras. O tribunal entendeu que houve desvio de finalidade na aplicação da verba

Findes não desiste de restaurante, mas obra só deve ser concluída em 2016 Findes não desiste de restaurante, mas obra só deve ser concluída em 2016 Findes não desiste de restaurante, mas obra só deve ser concluída em 2016 Findes não desiste de restaurante, mas obra só deve ser concluída em 2016
Findes deverá devolver mais de R$ 9 milhões ao Sesi. Motivo: desvio de finalidade na aplicação da verda Foto: Divulgação

Depois de ver a obra do restaurante giratório ser, cautelarmente, suspensa e ser obrigada a devolver R$ 9,5 milhões ao Serviço Social da Indústria, o Sesi, a Federação das Indústrias do Espírito Santo criou um grupo de trabalho que tem o objetivo de rever o projeto. A obra foi orçada, inicialmente, em R$ 10,7 milhões.

Segundo o superintendente corporativo da Findes, Marcelo Ferraz, o grupo terá a função de rever todo o projeto e seus respectivos valores.

“Esse grupo irá apontar as alternativas e identificar como vai viabilizar recursos para atender as determinações do Tribunal de Contas da União (TCU) e dar destino à obra”, explicou Marcelo Ferraz.

O TCU determinou a devolução de R$ 9,5 milhões ao Sesi, que é um dos condôminos (junto com o Senai e Findes) responsável pelas obras. O tribunal entendeu que houve desvio de finalidade na aplicação da verba que foi destinada à construção do restaurante.

Tomando por base o que aconteceu ao Sesi, o TCU determinou a suspensão cautelar da obra. 

Segundo Marcelo Ferraz, no dia 22 de abril houve uma visita técnica, quando foi determinado que o Senai também não poderia mais fazer parte da licitação da obra. A decisão foi oficializada em plenário.

O novo responsável técnico terá de concluir o restante da obra, assim que o tribunal der o sinal verde e suspender a medida cautelar. Ainda restam 1.200 m₂ para concluir da obra que teve início em 2010. 

“O projeto precisou ser refeito e fazer reforços estruturais. O restaurante anteriormente era muito flexível, mas causaria ao usuário final um certo desconforto com a vibração e a ação de ventos. O restaurante continua como no projeto inicial, ou seja, giratória. Mas a estrutura foi enrijecida, o que é um diferencial do projeto original. A obra tem um planejamento de que em 10 meses seja concluída. Mas tudo vai depender de decisão do mérito”, explicou Marcelo Ferraz.