Economia

Diesel fica mais barato no Brasil, mas gasolina continua acima do mercado internacional

Diesel está em média 1% abaixo dos preços externos e a gasolina, 2% acima nos seis polos de importação no Brasil

Diesel fica mais barato no Brasil, mas gasolina continua acima do mercado internacional Diesel fica mais barato no Brasil, mas gasolina continua acima do mercado internacional Diesel fica mais barato no Brasil, mas gasolina continua acima do mercado internacional Diesel fica mais barato no Brasil, mas gasolina continua acima do mercado internacional
Desde a posse de Trump, o petróleo vem registrando grande volatilidade. Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Desde a posse de Trump, o petróleo vem registrando grande volatilidade. Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

As janelas para importação de diesel voltaram a se fechar no Brasil após a redução de 3,3% do preço do combustível pela Petrobras, no último dia 18. Enquanto o preço da gasolina se mantém acima do mercado internacional e favorável à importação.

Os dados são do relatório desta terça-feira (22) da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) em parceria com a StoneX.

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Com referência no fechamento de segunda-feira (21), o diesel está em média 1% abaixo dos preços externos e a gasolina, 2% acima nos seis polos de importação no Brasil (Itaqui, Suape, Paulínia, Araucária, Itacoatiara e Aratu).

Preço nos polos de importação

Em polos de importação como Paulínia (SP) e Araucária (PR), a gasolina registra paridade com o preço internacional. Enquanto no polo de Itacoatiara (AM) o preço do combustível está 5% mais caro nas refinarias da Petrobras.

No polo de Aratu (BA), que baliza os preços da Acelen, controladora da Refinaria de Mataripe, na Bahia, a gasolina está 2% mais cara e o diesel opera em paridade com o mercado internacional. A gasolina está há 287 dias sem reajuste nas refinarias da Petrobras, enquanto Mataripe muda seus preços semanalmente.

O petróleo vem se recuperando nos últimos dias e nesta terça-feira opera em alta de 0,39%, cotado a US$ 66,87 o barril. Enquanto o dólar cai 0,04%, a R$ 5,70.

Estoques baixos nos Estados Unidos e uma demanda maior do que o esperado contribuem para a melhora da commodity.

Desde a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a commodity vem registrando grande volatilidade. Especialmente pelas incertezas trazidas pela tarifação a outros países.