Economia

Déficit decorre de alta de transferências por repartição de receita, diz Tesouro

Déficit decorre de alta de transferências por repartição de receita, diz Tesouro Déficit decorre de alta de transferências por repartição de receita, diz Tesouro Déficit decorre de alta de transferências por repartição de receita, diz Tesouro Déficit decorre de alta de transferências por repartição de receita, diz Tesouro

O déficit de R$ 39,356 bilhões do Governo Central em maio foi fruto de uma redução real da receita líquida no mês e ocorreu apesar do acréscimo nas receitas istradas (R$ 2,4 bilhões), na arrecadação líquida para o RGPS (R$ 4,4 bilhões) e nas receitas não istradas (R$ 2,4 bilhões), segundo o sumário executivo do resultado fiscal do mês ado divulgado nesta quarta-feira, 29, pelo Tesouro Nacional. “A explicação para o resultado líquido negativo decorre do aumento nas transferências por repartição de receita (R$ 13,3 bilhões)”, explicou o órgão.

Na arrecadação líquida, de acordo com o documento, os principais destaques na comparação mensal foram a elevação real (R$ 3,6 bilhões) no Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF); o aumento da massa salarial e o bom desempenho da arrecadação do Simples Nacional influenciando a arrecadação líquida para o RGPS; o aumento do recebimento de receitas de dividendos (R$ 3,2 bilhões) e relacionadas à exploração de recursos naturais (R$ 1,2 bilhão); a redução nas demais receitas não istradas influenciada pela diminuição na Restituição de Depósitos Judiciais Não-Sacados e na Cota-Parte do AFRMM e as transferências atípicas aos entes subnacionais de R$ 7,7 bilhões decorrentes da segunda rodada da cessão onerosa (Campos de Sépia e Atapu – Bacia de Santos) cujo ingresso ocorreu em fevereiro.

Receita líquida

O desempenho final da receita líquida foi parcialmente compensado pela elevação real nas Transferências por Repartição de Receita de 22,1% (R$ 35,6 bilhões). A informação consta do sumário executivo do resultado fiscal de maio divulgado pelo Tesouro Nacional.

De acordo com o documento, a variação real nas despesas totais pode ser explicada principalmente pelo aumento de R$ 20,7 bilhões nos pagamentos de Benefícios Previdenciários – principalmente pela antecipação em um mês do calendário de pagamento do 13º salário de aposentados e pensionistas em 2022 e pelo aumento das despesas Obrigatórias com Controle de Fluxo (R$ 6,4 bilhões), sobretudo, em razão do acréscimo de R$ 6,0 bilhões do pagamento de benefícios e auxílios do Programa Auxílio Brasil em maio de 2022.

Na direção oposta, o mês de maio registrou, de acordo com o Tesouro, uma redução de R$ 16,5 bilhões nas despesas com Créditos Extraordinários, com destaque àquelas associadas às medidas de combate à covid-19, bem como um decréscimo de R$ 2,4 bilhões nas despesas de Pessoal e Encargos Sociais, justificado pela ausência de reajustes salariais aos servidores públicos.