Economia

China expressa "grande preocupação" com relatório de comércio do EUA

China expressa “grande preocupação” com relatório de comércio do EUA China expressa “grande preocupação” com relatório de comércio do EUA China expressa “grande preocupação” com relatório de comércio do EUA China expressa “grande preocupação” com relatório de comércio do EUA

A China expressou, na madrugada desta sexta-feira, 2, “grande preocupação” após o Departamento de Comércio dos Estados Unidos criticar a atuação do país no mercado internacional de aço. Apesar disso, os asiáticos não teceram nenhum comentário sobre o aumento da taxa de importação de alumínio e aço anunciado pelo presidente americano, Donald Trump.

De acordo com o Departamento de Comércio dos EUA, o aumento da produção estrangeira de aço, principalmente na China, derrubou os preços e afetou os produtores americanos, fazendo a agência classificar a situação como uma ameaça à segurança nacional.

“O lado chinês expressa muita preocupação (com a fala da agência)”, disse uma nota do Ministro do Comércio do país. A nota acrescenta também que a China tem cumprido com suas obrigações nas transações internacionais e apela para que Washington resolva as disputas por meio de negociações.

Apesar da fala, a China não deu nenhuma resposta direta à afirmação de Trump, na quinta-feira, 1, de que vai impor uma tarifa de 25% sobre o aço importado e de 10% sobre o alumínio. O presidente ainda não deu detalhes sobre como a nova tributação vai ser feita. Mesmo assim, autoridades chinesas ameaçaram os americanos dizendo que vão adotar “as medidas necessárias” para defender os interesses do país.

A China tem sido questionada internacionalmente por EUA, Europa e vários outros países por ter subsidiado suas exportações e dificultado a entrada de produtos, violando assim os compromissos de livre mercado.

Trump não fez nenhuma referência à eventual exclusão de determinados países da aplicação da tarifa sobre aço e alumínio, cenário que pode, inclusive, ser desfavorável ao Brasil. A barreira é o mais agressivo o dado por Trump até agora na implementação da retórica protecionista que adotou durante a campanha eleitoral.