Economia

Câmara aprova MP que reduz IR sobre remessas para cobrir gastos no exterior

Câmara aprova MP que reduz IR sobre remessas para cobrir gastos no exterior Câmara aprova MP que reduz IR sobre remessas para cobrir gastos no exterior Câmara aprova MP que reduz IR sobre remessas para cobrir gastos no exterior Câmara aprova MP que reduz IR sobre remessas para cobrir gastos no exterior

Em acordo com o governo Lula, a Câmara aprovou nesta terça-feira, 14, uma medida provisória que reduz o Imposto de Renda sobre remessas feitas para cobrir gastos de brasileiros com viagens para fora do País. A MP, que vai agora para análise do Senado, foi editada no fim de setembro do ano ado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e teve seu prazo de vigência prorrogado pelos deputados para que não perdesse a validade.

O texto reduz a alíquota do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre os valores destinados à cobertura de gastos pessoais de brasileiros no exterior em viagens para turismo ou em missões oficiais. A redução vale para rees com o limite de R$ 20 mil ao mês. Em 2023 e 2024, a alíquota do IRRF nesses casos ará de 25% para 6%. Em 2025, o imposto ará para 7%; em 2026, para 8%; e, em 2027, para 9%.

“A relevância e urgência da matéria incluída na Medida Provisória se fundamentam no fato de que a retomada da alíquota de 25% atingiu diretamente o setor do turismo, seu faturamento e a geração e manutenção de emprego”, diz o texto da MP, relatada pelo deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), que chegou a ser cotado para assumir o Ministério do Turismo, pasta que acabou ficando sob o comando de Daniela Carneiro, do União Brasil.

“Nesse contexto, concordamos com o argumento apresentado na Exposição de Motivos de que a redução da alíquota do IRRF, a partir de janeiro de 2023, irá garantir maior segurança jurídica a esses setores econômicos para o fechamento de contratos com antecedência razoável das viagens a serem realizadas a partir do próximo ano”, justifica Pedro Paulo, que preferiu não fazer alterações no texto enviado pelo governo Bolsonaro.