Economia

Braga diz que 'unanimidade' dos líderes pediu retirada de urgência da tributária no Senado

Braga diz que ‘unanimidade’ dos líderes pediu retirada de urgência da tributária no Senado Braga diz que ‘unanimidade’ dos líderes pediu retirada de urgência da tributária no Senado Braga diz que ‘unanimidade’ dos líderes pediu retirada de urgência da tributária no Senado Braga diz que ‘unanimidade’ dos líderes pediu retirada de urgência da tributária no Senado

O líder do MDB no Senado e relator da regulamentação da reforma tributária, Eduardo Braga (AM), disse nesta quinta-feira, 11, que a “unanimidade” dos líderes da Casa pediu que o governo retire o caráter de urgência da proposta para que ela possa ser discutida com mais tempo. Pelo caráter de urgência, os senadores teriam 45 dias para analisar a proposta.

“Não foi um pedido feito pelo relator, mas pelos líderes. Foi apresentada ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e ao líder do governo, Jaques Wagner, a solicitação da unanimidade dos líderes, os da oposição e os da base, para que o Senado tivesse um tempo hábil para fazermos os trabalhos com os compromissos que temos”, declarou Braga.

O relator da regulamentação da tributária afirmou, ainda, que não será “fácil” aprovar a proposta até o fim deste ano no Senado.

“Não é uma meta fácil, porque temos, a partir da segunda quinzena de agosto, calendário eleitoral no País. Dois terços do Senado estão já em pré-campanha olhando para 2026. É óbvio que tanto a Câmara quanto o Senado terão um calendário especial”, declarou.

Braga disse que há muitas “questões que estão sendo debatidas” e citou mudanças no regramento que envolve a Zona Franca de Manaus como um deles.

“Existem questões que estão sendo debatidas, a imprensa já levantou algumas. Várias delas foram manifestadas no colégio de líderes. Eu posso falar, como senador do Amazonas, que existem questões a serem discutidas para encontrarmos soluções para a manutenção daquilo que a Zona Franca de Manaus possui, sob pena de perdermos investimentos e empregos”, afirmou.

O relator também indicou ser favorável à inclusão de armas de fogo no rol de produtos taxados com Imposto Seletivo. A Câmara dos Deputados manteve as armas fora do “imposto do pecado”.