Economia

Apesar de acordo, Apas não acredita na normalidade dos serviços ainda nesta sexta

Apesar de acordo, Apas não acredita na normalidade dos serviços ainda nesta sexta Apesar de acordo, Apas não acredita na normalidade dos serviços ainda nesta sexta Apesar de acordo, Apas não acredita na normalidade dos serviços ainda nesta sexta Apesar de acordo, Apas não acredita na normalidade dos serviços ainda nesta sexta

Apesar do acordo proposto pelo governo federal para o fim da greve dos caminhoneiros, a Associação Paulista de Supermercados (Apas) ainda observa incertezas quanto à adesão de todas as categorias e não acredita na retomada da normalidade dos serviços ainda nesta sexta-feira, 25.

Segundo a entidade, os problemas decorrentes da greve vão muito além da situação de falta de produtos nos supermercados, que têm feito a sua parte com alternativas para minimizar os transtornos aos consumidores. “Como o uso de veículos pequenos para retirar produtos em centros de distribuição e remanejamento de estoque entre lojas das redes”, destacou a nota.

O setor acrescenta que se solidariza com a população que enfrenta falta de combustível, o que afeta a ida ao trabalho, escola e hospitais. Além de serviços essenciais de segurança e do Corpo de Bombeiros que também foram afetados.

“A Apas compreende os esforços das autoridades em propor o acordo da última quinta-feira. Também compreende o direito de manifestação do setor de transporte de cargas ao não aceitar o acordo em sua totalidade. Porém, o setor supermercadista entende que é chegado o momento em que bom senso e decisões mais eficazes precisam ser tomadas tanto pelo Governo quanto pela categoria para que o País possa, de vez, imergir em uma situação de normalidade”, reforçou o posicionamento.

Falta de itens nos supermercados

Os produtos perecíveis como frutas, legumes e verduras e itens, que dependem de abastecimento diário, como carnes, leite e derivados, panificação congelada e produtos industrializados que levam proteínas no processo de fabricação, são os que estão mais em falta nas gôndolas. “Todas essas mercadorias formam os grupos de produtos que representam 36% do faturamento dos supermercados”, acrescentou a nota.